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Taxa de inadimplência aumenta pelo 5º mês e atinge 67 mil famílias em Maceió

De acordo com o levantamento, o atraso médio nos pagamentos chega a 65 dias, sendo que em 30,3% dos casos já ultrapassa a marca de 90 dias

A capital alagoana tem mais de 67 mil famílias endividadas, o que representa 22,2% dos lares. É o que aponta o Instituto Fecomércio Alagoas que realizou levantamento em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo a pesquisa, agosto foi o 5º mês consecutivo em que Maceió apresentou aumento na inadimplência, deixando-a no maior patamar dos últimos dois anos. De acordo com o levantamento, o atraso médio nos pagamentos chega a 65 dias, sendo que em 30,3% dos casos já ultrapassa a marca de 90 dias.

Segundo a pesquisa, mais de 220 mil lares estão com o orçamento comprometido com alguma dívida. Os dados demonstram ainda que 5,7% dos entrevistados declararam que não conseguirão pagar as suas contas. Ou seja, mais de 17 mil famílias maceioenses.

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Na comparação mensal, entre julho e agosto, cerca de cinco mil famílias entraram para a estatística do endividamento, contribuindo para que a pesquisa registrasse um comprometimento médio de 30,6% da renda mensal dos maceioenses endividados com algum débito. Quanto aos que já estão com contas em atraso, de um mês para o outro, o aumento foi de quase duas mil famílias.

Diante desse cenário, o orçamento de 58,3% das famílias está comprometido com dívidas que se estendem de três a seis meses; para 29,8%, o período é de seis meses a um ano; e, para 9,9%, mais de um ano. A pesquisa aponta também que o principal meio utilizado para o pagamento foi o cartão de crédito, com 95,5%, seguido do carnê, com 24,7%, do financiamento de carro, com 3,9%, e do financiamento de casa, com 2,2%.

Para o economista e coordenador do Instituto Fecomércio, Victor Hortencio, o aumento no número de endividados, no contexto atual, pode estar sendo potencializado pela pressão inflacionária, principalmente no preço dos alimentos, o que contrai significativamente o poder de compra das famílias de faixa de renda mais baixa. “É importante lembrar também que a melhora dos indicadores de ocupação no mercado de trabalho e as políticas de transferência de renda podem, por sua vez, estar contendo, indiretamente, um crescimento ainda mais acentuado do endividamento”, observa.

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