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SMS orienta sobre os sintomas e prevenção do Mão-Pé-Boca

Profissionais capacitados atuam em diversos postos de saúde para cuidar e conscientizar a população sobre a doença

A proximidade de crianças no ambiente escolar tem aumentado o número de casos do vírus mão-pé-boca (MPB). Por ser uma doença de rápida contaminação, é preciso reforçar os cuidados para evitar a contaminação, assim como entender seus sintomas, como é transmitido e o que pode ser feito para prevenir e tratar a infecção. Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió disponibiliza profissionais capacitados em diversos postos de saúde para cuidar e conscientizar a população sobre a doença.

Causada pelo vírus Coxsackie, ela pode levar de 3 a 7 dias para manifestar sintomas após a exposição. As crianças são mais suscetíveis à infecção, que inclui febre baixa, erupções cutâneas dolorosas nas mãos, pés e boca, lesões vesiculares ou bolhas que se tornam úlceras, dor de garganta e perda de apetite. A doença é altamente contagiosa e se propaga por contato direto com secreções infectadas, fezes ou objetos contaminados.

Renee Oliveira é médico infectologista do Pam Salgadinho, localizado no Centro de Maceió, e orienta a população sobre os cuidados e a forma de tratamento para a doença. “Ainda não temos a vacina, ela regride progressivamente durante o período em que o paciente ingere os medicamentos necessários. É preciso repouso e tomar bastante líquido”, destacou o médico.

Medidas simples podem ajudar a prevenir a propagação do vírus mão-pé-boca. Lavar as mãos frequentemente com água e sabão é fundamental, especialmente após o contato com pessoas doentes ou superfícies contaminadas. A limpeza e desinfecção regular de brinquedos e superfícies também são importantes. Evitar o contato próximo com pessoas infectadas e ensinar as crianças a não compartilhar objetos pessoais, como copos e talheres, é crucial para prevenir a disseminação da doença.

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Marina Calheiros é mãe do pequeno Théo, de 1 ano e 4 meses; e mesmo ciente sobre o vírus, o pequeno foi diagnosticado com a doença. As consultas com a pediatra viraram frequentes. Marina ainda alerta que os pais devem evitar levar os filhos para a escola com qualquer doença para frear o contágio.

“Théo apresentou três dias de febre, depois ficou com manchas e bolhas no pé e na mão, além das feridas na boca. Vou sempre à pediatra e participo de um grupo de mães, que compartilham as experiências sobre o mundo da maternidade. Devido a minha vida corrida de estudos, ele fica na creche; tenho certeza que pegou lá e é uma das minhas preocupações, porque muitos pais levam as crianças doentes para a escola e corre o risco de contaminar os colegas”, relatou Marina.

Conhecendo os sintomas, formas de propagação e medidas de prevenção, é possível reduzir o risco de contágio. Caso haja dúvidas ou preocupações, é aconselhável buscar orientação médica para obter informações adicionais e cuidados adequados.

*Com assessoria