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Situação do Mutange é pior do que a do Pinheiro, diz geólogo

Conclusão é dos técnicos que elaboraram laudo sobre instabilidade do solo no Pinheiro

As primeiras rachaduras no solo e nos imóveis, gerando ampla repercussão em Alagoas, apareceram no bairro do Pinheiro, mas os geólogos que estudaram a localidad e apontaram as causas da instabilidade no solo chegaram a conclusão de que a situação na região do Mutange seria a pior.

"A gente entende que o quadro do Mutange é mais grave do que o registrado no bairro do Pinheiro. E esta conclusão se deve por causa do platô", esclareceu o assessor de Hidrologia do Serviço Geológico Nacional, Thales Queiroz.

O laudo divulgado na manhã desta quarta-feira (8) revelou que a extração de sal-gema provocou a desestabilização do solo na região, resultando no aparecimento de fissuras e, também, de afundamento (crateras). O relatório do órgão foi conclusivo, segundo informou a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM - Serviço Geológico).

Após a apresentação, integrantes da Defesa Civil Nacional, que estão em Maceió para acompanhar os trabalhos de conclusão dos estudos, garantiram que nos próximos dias sairá o decreto reconhecendo calamidade pública nos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro.

A partir dele, a União deve liberar recursos para que o Município de Maceió adote ações emergenciais para garantir a integridade dos moradores e de quem têm negócios nestas localidades. Já no laudo, a CPRM recomenda medidas para melhorar a questão da erosão e do saneamento nestas regiões.

Com a apresentação do novo mapa da situação de risco, o Mutange deverá aparecer em destaque, o que ajudará na liberação de recursos para assistência daquela população. "Na próxima semana vamos à Brasilia angariar recursos para tirar os moradores das encostas e garantir trabalhos de saneamento e drenagem naquela região", disse Dinário Lemos, coordenador da Defesa Civil.

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