Um protesto contra a privatização da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) foi realizado, na manhã desta segunda-feira (18), em frente à sede do órgão, impedindo os atendimentos e o funcionamento da companhia durante as primeiras horas do dia.
Segundo Marcos Moura, diretor de Comunicação do Sindicato dos Urbanitários, o objetivo do protesto é chamar a atenção da sociedade. "Hoje é um dia de mobilização para dizer não à privatização de empresas como a Casal e a Eletrobras. A visão do governo é de privatizar e entendemos que essa não é a solução", afirmou.
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Ainda de acordo com ele, o que precisa ser feito é uma estruturação da companhia, "pois a privatização só traria malefícios para a população, como o aumento de tarifas e a precariedade dos serviços. Essa luta vem de muito tempo. O projeto de Lei 555 prevê a privatização dessas empresas nas três esferas e isso é muito prejudicial", pontua.
Apesar de a Casal permanecer fechada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (18), o representante do Sindicato dos Urbanitários destaca que não haverá prejuízos para a Companhia. "Até porque o movimento pretende conscientizar também os trabalhadores sobre os prejuízos da privatização", diz.
Após o protesto em frente a Companhia de Saneamento, os sindicalistas pretendem seguir até a Praça Sinimbu, onde se concentrará um ato dos servidores públicos estaduais.
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