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Servidores municipais pressionam vereadores por rejeição de proposta de reajuste

Comissão foi recebida pelo presidente da Casa; Prefeitura ofereceu 3%, mas categoria pede 15,41%

Centenas de servidores municipais lotaram o prédio da Associação Comercial de Maceió, na tarde desta quarta-feira (1°), com o objetivo de pressionar os vereadores a não aprovar o projeto da Prefeitura que concede 3% de reajuste ao funcionalismo, sendo 2% para o mês de julho e 1% para outubro. A categoria, no entanto, pede reajuste de 15,41%.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde em Previdência Social no Estado de Alagoas [Sindprev-AL], João Cabral, a proposta da Prefeitura já havia sido apresentada durante as negociações e rejeitada pelos trabalhadores nas últimas assembleias. Apenas o Sindicato dos Servidores da Secretaria Municipal de Saúde [Sindsaude] não aderiu à greve e aceitou a proposta do Município.

De acordo com o sindicalista, caso os vereadores aprovem o reajuste, o Sindprev vai acionar a Justiça, pois, a entidade considera que o Município descumpre a lei ao não conceder a reposição da inflação, o IPCA. À reportagem, João Cabral reforçou que os servidores estão há três anos sem aumento e que o Município deixa de cumprir a progressão a que eles têm direito já há dois anos.

A Prefeitura, por sua vez, já havia ingressado na Justiça contra a greve, sob a alegação de que os servidores não mantêm ao menos 50% dos serviços. Os grevistas negam.

A sessão na Câmara Municipal chegou a ser interrompida para que o presidente da Casa, vereador Kelmann Vieira, recebesse uma comissão dos servidores grevistas. Uma reunião ficou agendada para a próxima quarta-feira (08), quando vereadores, sindicatos e representantes do Município vão mais uma vez debater sobre o impasse em torno do reajuste salarial.

A matéria do Executivo com o aumento de 3% já foi encaminhada à Câmara, mas, até o final da tarde, ainda não havia sido lida em plenário. Após a leitura, o presidente da Casa deverá encaminhar o material à apreciação pelas comissões da Câmara, quando um relator será apresentado. Posteriormente, os vereadores vão se debruçar sobre a matéria por duas sessões ordinárias, com o objetivo de se aprovar ou não parecer e projeto, respectivamente.

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