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Quatrocentas famílias que vivem no bairro do Mutange terão que deixar casas

Problemas no solo da região representam risco para os moradores, que passarão a receber aluguel social

Durante reunião realizada nesta terça-feira (19), com representantes da Defensoria Pública de Alagoas, do Ministério Público e da Braskem, ficou definido que os moradores do bairro do Mutange terão que deixar suas casas. A medida afeta 400 famílias, um total aproximado de 1.500 pessoas.

A necessidade de retirada dos moradores da localidade foi atestada após novos estudos feitos a pedido da Braskem. Os poços de exploração de salgema estariam em situação crítica e, por isso, a região precisa ser evacuada. O local não deve voltar a ser habitado.

De acordo com o defensor público geral Ricardo Melro, as famílias que tiverem que deixar o bairro passarão a receber o aluguel social. Segundo ele, os órgãos que acompanham todo o processo, como a Defensoria e o Ministério Público, defendem o benefício de valor equivalente ao que vem sendo pago aos moradores do Pinheiro, também afetados pelos problemas no solo. Eles também pedem o pagamento de indenização por danos morais.

Conforme colocado na reunião, os poços de exploração de salgema estão em situação crítica, mas há tempo para que as medidas necessárias para garantir a segurança dos moradores sejam adotadas. A empresa e a prefeitura estão em busca de moradias para as famílias do Mutange e é possível que algumas delas recebam casas populares, que fazem parte do Minha Casa, Minha Vida.

"Foi comprovado que a área precisa ser evacuada e resguardada. Sendo assim, o local não deve voltar a ser habitado", afirmou o promotor Jorge Dória.

Participaram da reunião a diretora da Braskem, Ana Carolina Viana, e o advogado da empresa, Gustavo Valverde; os defensores públicos Ricardo Melro, Fernando Rebouças e Fabrício Leão Souto, além dos promotores Jorge Dória e Vicente Porciúncula.

Os representantes da Braskem não quiseram falar com a imprensa.

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