Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > MACEIÓ

Quatrocentas famílias que vivem no bairro do Mutange terão que deixar casas

Problemas no solo da região representam risco para os moradores, que passarão a receber aluguel social

Durante reunião realizada nesta terça-feira (19), com representantes da Defensoria Pública de Alagoas, do Ministério Público e da Braskem, ficou definido que os moradores do bairro do Mutange terão que deixar suas casas. A medida afeta 400 famílias, um total aproximado de 1.500 pessoas.

A necessidade de retirada dos moradores da localidade foi atestada após novos estudos feitos a pedido da Braskem. Os poços de exploração de salgema estariam em situação crítica e, por isso, a região precisa ser evacuada. O local não deve voltar a ser habitado.

Leia também

De acordo com o defensor público geral Ricardo Melro, as famílias que tiverem que deixar o bairro passarão a receber o aluguel social. Segundo ele, os órgãos que acompanham todo o processo, como a Defensoria e o Ministério Público, defendem o benefício de valor equivalente ao que vem sendo pago aos moradores do Pinheiro, também afetados pelos problemas no solo. Eles também pedem o pagamento de indenização por danos morais.

Imagem ilustrativa da imagem Quatrocentas famílias que vivem no bairro do Mutange terão que deixar casas
| Foto: FOTO: Patrícia Mendonça

Conforme colocado na reunião, os poços de exploração de salgema estão em situação crítica, mas há tempo para que as medidas necessárias para garantir a segurança dos moradores sejam adotadas. A empresa e a prefeitura estão em busca de moradias para as famílias do Mutange e é possível que algumas delas recebam casas populares, que fazem parte do Minha Casa, Minha Vida.

"Foi comprovado que a área precisa ser evacuada e resguardada. Sendo assim, o local não deve voltar a ser habitado", afirmou o promotor Jorge Dória.

Participaram da reunião a diretora da Braskem, Ana Carolina Viana, e o advogado da empresa, Gustavo Valverde; os defensores públicos Ricardo Melro, Fernando Rebouças e Fabrício Leão Souto, além dos promotores Jorge Dória e Vicente Porciúncula.

Os representantes da Braskem não quiseram falar com a imprensa.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas