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Pais de alunos comemoram proibição do uso de celular nas escolas

Com a volta às aulas, famílias aprovam mudança nas regras para uso do aparelho eletrônico em sala de aula


			
				Pais de alunos comemoram proibição do uso de celular nas escolas
Famílias aprovam nova lei que proíbe o uso de celular nas escolas. Reprodução

A volta às aulas é sempre um período marcado por mudanças. Neste ano de 2025, além das novidades comuns a esse tipo de recomeço, uma nova medida tem gerado debates dentro e fora do ambiente escolar. Trata-se da Lei nº 15.100/2025, que estabelece a proibição do uso do aparelho celular nas unidades de ensino de todo o país. Enquanto alunos questionam a necessidade da mudança, pais e responsáveis comemoram a iniciativa, destacando que escola não é lugar de usar esse tipo de aparelho.

Para a mãe de aluno Kelly Acioli, proibir o uso do celular na escola vai fazer com que os estudantes se concentrem mais nas informações que estão sendo repassadas em sala de aula. Ela aprova a iniciativa e diz que a utilização desses aparelhos precisa, de fato, ser limitada entre as crianças e adolescentes.

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“Eu achei essa lei maravilhosa. A concentração deles na sala de aula vai melhorar, com certeza, pois os alunos, quando estão com um celular, ficam muito relapsos, ficam em outro mundo e não se concentram no que o professor está falando. Essa lei foi essencial para a educação, pois o uso do celular precisa ser limitado. Se ele for usado de uma maneira educacional, tudo bem, que faça parte do contexto escolar, mas caso contrário, não há necessidade”, afirma.

Pela Lei, que já está sendo aplicada em todas as turmas da Educação Básica, que engloba educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, os aparelhos só serão permitidos em casos de atividades pedagógicas ou em situações excepcionais, como é o caso de alunos com deficiência que precisam de tecnologia assistiva.


			
				Pais de alunos comemoram proibição do uso de celular nas escolas
Alessandro Paranhos concorda que sala de aula não é lugar para celular. Reprodução

De acordo com Adriana Cavalcante, mãe da estudante Marina Calheiros, a proibição vai possibilitar que as crianças possam interagir entre si, assim como acontecia antigamente. “Eu acho muito importante para que as crianças e adolescentes tenham um momento de interagir entre si, um momento para conversar. O celular tira muito isso dessa geração”, afirma.

A filha, Marina, concorda com a mãe e diz não se sentir dependente do aparelho, mas ressalta que poderia ser algo que o próprio estudante pudesse optar. “Para mim não faz diferença, porque tem vezes que eu passo duas e até três semanas com o celular descarregado. É tranquilo pra mim. Eu acho que o próprio estudante poderia optar se quer ou não levar o aparelho para a escola”, pontua.

Já para o coronel aposentado e pai de aluno, Alessandro Paranhos, a proibição é importante em sala de aula, mas ele destaca que acha também necessário que os estudantes levem o aparelho para o ambiente escolar, para o caso de alguma necessidade, mesmo sabendo que as escolas estão preparadas para entrar em contato com as famílias caso ocorra algo fora da normalidade com o estudante.

“Eu acho que, na sala, é importantíssima essa proibição, porque não há necessidade de o aluno estar com o celular durante as aulas. Ao mesmo tempo, ele tem que levar para a escola, colocar no silencioso, para o caso de necessidade. Uma urgência, emergência da família, ele tem que ter contato com a família”, diz, sendo acompanhado pelo filho, Arthur Paranhos, que defende o uso do aparelho durante os intervalos das aulas.


			
				Pais de alunos comemoram proibição do uso de celular nas escolas
João percebeu queda no rendimento escolar de um dos filhos no ano passado, causada pelo uso do celular. Reprodução

O pai de aluno João Roberto Santos Júnior também comemora a medida. Abordado enquanto levada os dois filhos para uma escola particular de Maceió, ele conta que percebeu, no ano passado, uma queda no rendimento escolar de uma das crianças em razão do uso do aparelho. Com a nova lei, ele espera ver o filho recuperar o desempenho em sala de aula.

“Eu acho essa lei muito importante. No ano passado, eu e minha esposa percebemos que tivemos uma queda de desempenho do meu filho e, agora, vamos esperar as consequências disso. Quando eu era estudante, não existia celular e nós conseguíamos nos concentrar durante as aulas. Como pai, eu quero que aconteça o mesmo com eles”, afirma.

Para que a medida seja eficaz, as escolas de Maceió têm implementado algumas iniciativas, como trabalhar a conscientização com os estudantes, fazer reuniões com os pais e responsáveis e estabelecer uma rotina diária, por meio da qual os alunos precisam colocar os aparelhos em saquinhos e deixá-los em uma caixa disponibilizada pela escola, durante todo o período de aula. Somente ao término do turno, na hora da saída, é que as crianças e adolescentes podem resgatar os aparelhos.

Para a mãe de aluna Nazaré Queiroz, a medida é mais que necessária. “Eu acho maravilhoso, pois o celular, infelizmente, tem sido muito prejudicial para todas as crianças. Então, o quanto a gente puder evitar, melhor”, fala.

Já para Gabriela Lisboa, a lei chegou tarde, diante do momento que vivemos atualmente. “Eu estou muito feliz com a medida e acho que já veio tarde. Criança tem que ser criança, tem que interagir com os amigos. Elas já têm bastante tempo com tecnologia em casa, porque, infelizmente, às vezes a gente precisa recorrer às telas. Então, escola não é lugar para isso”, conclui.

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