O Sindicato dos Motoristas de Aplicativos de Alagoas (Sindapps/AL) informou, por meio de nota nas redes sociais, que a categoria vai paralisar as atividades nesta sexta-feira (22), a partir das 6h. O ato será realizado em homenagem ao colega Márcio Vieira, de 38 anos, que foi encontrado morto no bairro Benedito Bentes, em Maceió, e para cobrar mais segurança.
No comunicado, a entidade destacou que a paralisação será de forma pacífica e de apoio a luta por mais segurança e justiça para os motoristas por aplicativo.
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"Reforçamos que esta paralisação deve ser realizada de maneira pacífica, sem atos que prejudiquem o trânsito ou coloquem a população em risco, como bloqueios agressivos ou queima de pneus. Nossa força está na união e na organização, mostrando que nossa categoria é feita por profissionais que exigem respeito e dignidade", diz trecho da nota.
Márcio Vieira, de 38 anos, foi encontrado morto, nessa quarta (20), ao lado do carro que alugava para trabalhar. Ele desapareceu após realizar uma corrida do aplicativo e foi localizado pelo rastreamento em tempo real do veículo. A Polícia Civil está investigando o caso.
Leia a nota do sindicato na íntegra:
O Sindapps-AL informa que estará ao lado dos motoristas de aplicativo na paralisação marcada para os próximos dias. Nossa participação será em apoio à luta por mais segurança e justiça, especialmente diante do caso do nosso companheiro Márcio, que perdeu a vida de forma trágica enquanto trabalhava como motorista de aplicativo em Maceió.
Reforçamos que esta paralisação deve ser realizada de maneira pacífica, sem atos que prejudiquem o trânsito ou coloquem a população em risco, como bloqueios agressivos ou queima de pneus. Nossa força está na união e na organização, mostrando que nossa categoria é feita por profissionais que exigem respeito e dignidade.
Seguimos firmes na busca por justiça para Márcio e por melhores condições de trabalho e segurança para todos os motoristas de aplicativo. Contamos com o apoio de cada um para que esta luta seja marcada pela paz, mas também pela força de nossa voz coletiva.