Apesar da comprovação científica de que a vacina é a responsável pela redução dos casos graves e mortes causadas pela Covid-19, muita gente ainda se recusa a se vacinar. Prova disso é que das 3.030 doses do imunizante disponíveis em Maceió para crianças de 6 meses a 2 anos com comorbidades, apenas seis doses foram aplicadas até o momento.
Na capital, a vacinação com o imunizante da Pfizer para essa faixa etária teve início dia 21 de novembro, e dez dias depois, apenas para crianças com comorbidades. A medida segue recomendação do Ministério da Saúde (MS), por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), “as doses para esse primeiro momento foram 3.030. Dividida em primeiras e segundas doses”. Apenas seis crianças foram imunizadas.
Conforme a nota técnica do Ministério da Saúde, a vacinação deste público será feita de forma gradual e não há mais recomendação de intervalo entre as vacinas Covid19 e as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação em crianças a partir de 6 meses de idade.
“O imunizante estará disponível em três Unidades de Referência e o esquema de vacinação primário será composto de três doses em que as duas doses iniciais devem ser administradas com quatro semanas (28 dias) de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas (56 dias) após a segunda dose”, explica Eunice Amorim, Gerente de Imunização de Maceió.
Nas pessoas com quadro sugestivo de COVID-19 em atividade, vacinação deve ser adiada até recuperação clínica e quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR ou teste antigênico positiva em pessoas assintomáticas.
Casos de SRAG
Em Maceió, 497 crianças menores de um ano tiveram resultado positivo para a Covid-19, sendo que 241 desenvolveram um quadro mais grave relacionado à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre 2020 e 2022.
Destes, 95 eram de crianças até um ano de idade, sendo que 35 do sexo feminino e 60 do sexo masculino. Seis crianças menores de um ano não resistiram à doença e outras 15 estão na faixa etária de 1 a 9 anos.
Documentação
É necessário que as crianças estejam acompanhadas dos pais. Caso contrário é necessário o preenchimento do Termo de Assentimento para Vacinação Infantil + cópia do documento de identificação do pai ou mãe, o qual ficará retido no ato da vacinação.
Os responsáveis devem apresentar o próprio documento de identificação com foto e documentação da criança, que deve ser RG ou Certidão de Nascimento, Caderneta de Vacinação e CPF ou Cartão SUS. Além disso, devem apresentar a prescrição médica especificando a condição de comorbidade.
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