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Lojas do Centro funcionarão só 17 dias em junho e entidade teme agravamento da crise

Governo de Alagoas renovou o decreto de enfrentamento ao novo coronavírus por mais 15 dias, medida que preocupa comerciantes

Enquanto as lojas do centro e dos shoppings de Maceió seguem à risca o decreto governamental de enfrentamento ao novo coronavírus, com dias alternados de funcionamento, supermercados, agências bancárias e transporte público registram aglomerações. A revolta dos lojistas, que cobram fiscalização, é que no mês de junho estarão abertos por apenas 17 dias.

Segundo o empresário Guido Júnior, presidente da Aliança Comercial de Maceió, há receio do Centro não resistir mais a tantos dias com as lojas fechadas. "Desde abril que estamos funcionando praticamente a metade do mês, enquanto isso tem festa clandestina, ônibus lotado, ambulantes e mercados públicos todos os dias. Não há fiscalização", afirma.

Guido Júnior lembra que cerca de trinta pontos comerciais do Centro encerraram as atividades após a pandemia porque não conseguiram se manter. "Houve redução de dias, mas não dos impostos. Tenho medo do que vai acontecer", explica.

O receio do empresário é que o Centro não resista, vire "um bairro fantasma", se torne alvo do vandalismo e outras ações criminosas. "Essa situação já está ocorrendo. A gente sabe que o momento é crítico, mas o decreto está funcionando somente no comércio", finaliza.

Nessa quinta-feira (10), o Governo de Alagoas renovou o decreto governamental de enfrentamento ao novo coronavírus por mais 15 dias. A prorrogação das medidas foi provocada pelo patamar alto em que se mantêm os principais indicadores da pandemia, como a ocupação de leitos de UTI e o número de óbitos registrados por dia, segundo informa a Agência Alagoas, portal do governo.