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Familiares e amigos do tenente-coronel Rocha Lima protestam contra a prisão dele

Irmão do militar disse que 'já sabe o que há por trás desse processo' e afirma ter um 'dossiê'; militar está preso desde o último dia 22 de julho

Familiares e amigos do tenente-coronel Rocha Lima protestaram, nesta quinta-feira (24), contra a prisão do militar. Eles gritavam palavras de ordem em frente aos prédios do Quartel Geral da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Em um vídeo postado nas redes sociais de Rocha Lima, o irmão dele, Petrônio Lima, fala durante a manifestação que "já sabe o que há por trás desse processo". Lima diz possuir um dossiê. "É inadmissível um inocente pagar ou estar pagando por uma coisa que não fez, pura e exclusivamente por vaidade de terceiros", afirma. "De coração digo, nós já sabemos de toda a verdade", revela.

Todavia, Petrônio Lima diz não pode falar sobre o assunto para não atrapalhar o processo. Durante o discurso, o irmão do militar inicia uma fala de que se "vier a ser assassinado", mas não termina e diz que vai se "conter".

Em outro momento, Petrônio Lima apela. "Eu peço que tenham vergonha na cara, que tenham respeito a uma família e ao homem de bem que é o coronel Rocha Lima, que tem muito mais coisas positivas do que negativas", diz.

[VIDEO2]

O CASO

Rocha Lima está preso desde o último dia 22 de julho, ele foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público de Alagoas (MP/AL), por, segundo estas autoridades, estar envolvido no homicídio de Luciano Albuquerque Cavalcante. O crime aconteceu em 25 de outubro de 2019.

Segundo o inquérito policial, Rocha Lima forneceu as munições que foram usadas no crimes e que elas pertenciam à Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) e foram enviadas para batalhões que o oficial comandou.

A defesa de Rocha Lima tentou a liberdade dele por meio de pedido de habeas corpus, mas o recurso foi negado pela Câmara Criminal do TJ/AL.

O OUTRO LADO

Por meio de nota à imprensa, a defesa de Rocha Lima ratificou que o militar é inocente e afirmou que uma "execração pública" vem sendo promovida contra a imagem dele e que "salta a olhos nus que inexistem provas".

Confira a nota na íntegra;

Após a negativa de Habeas Corpus no TJ-AL, a equipe de advogados que atua na defesa dos interesses do oficial Antônio Marcos da Rocha Lima está nesse momento reunida para definir os próximos passos com relação a liberdade do mesmo, bem como, quanto as medidas que devem ser tomadas com início da instrução processual. 

Quanto a manifestação pacífica e espontânea que ocorreu na manhã desta quinta-feira (24/09), a defesa ressalta que tal fato só comprova que a sociedade Alagoana está indignada com a prisão do Tenente Coronel Rocha Lima, por acreditar na sua inocência e pelos altos índices de criminalidade que voltaram a subir após a sua prisão.

É válido ainda ressaltar, que salta a olhos nus que inexistem provas nos autos que possam firmar indícios de autoria contra o Coronel, tendo a defesa plenas convicções que um inocente permanece preso, acrescentando que o Oficial irá buscar todos os meios legais disponíveis, ante a recorrente execração pública que vem sendo promovida em torno da sua imagem, muitas delas baseadas em fatos que dependem de rigorosa apuração.

Ademais, confiante na sobriedade e senso de imparcialidade da Justiça Alagoana e dos meios de comunicação, espera o cumprimento da Constituição ante a ausência total de elementos para qualquer tipo de julgamento onde a inocência do Tenente Coronel Antônio Marcos da Rocha Lima será devidamente confirmada.

José Álvaro Costa Filho/ Fernanda Costa Noronha Albuquerque/ Napoleão Ferreira De Lima Júnior, Maceió/AL, 24 de setembro de 2020.

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