Gilvan da Silva, o homem que morreu durante a explosão em um prédio no bairro Cidade Universitária em Maceió, costumava transferir gás armazenado por ele em botijões dentro do imóvel onde o acidente ocorreu. É o que aponta o depoimento de um dos familiares à Polícia Civil de Alagoas, que ouviu nesta quarta-feira (13) o filho e o genro de Gilvan.
Segundo a investigação da Polícia Civil, a explosão no prédio, que resultou na morte de três pessoas, pode ter sido causada por um vazamento de gás, somado ao acionamento de um interruptor no momento em que o material escapava do botijão. Duas pessoas foram ouvidas nesta quarta-feira (13) e o inquérito deve ser concluído em 30 dias.
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De acordo com a delegada do caso, Cássia Mabel, em entrevista à TV Gazeta, Gilvan armazenava gás e costumava transferir o material entre os botijões de grande e pequeno porte que ele guardava em casa.
Dois familiares de Gilvan – o filho dele e o genro – prestaram depoimento à polícia. “Um dos familiares diz que eles costumava transferir o gás de botijão maior para o menor para prática do comércio dele que era a venda de churros da parte baixa de Maceió”, informou a delegada.
A polícia disse que ainda não sabe precisar se o homem fazia essa manipulação quando houve a explosão. “Como ele guardava esses botijões de gás em casa, ocorreu o vazamento desse gás e, quando ele foi ligar o interruptor de casa da lâmpada, ocorreu a explosão.
A explosão ocorreu no dia 7 de novembro. No imóvel, estavam Gilvan, Tharlysson Felipe (12 anos) e Wesley Lopes da Silva, que morreram. Também estava dentro do apartamento um neto de Gilvan e a esposa dele. Estes últimos estão internados no Hospital Geral do Estado (HGE).
Mais testemunhas e familiares serão ouvidos nos próximos dias. Um laudo pericial será apresentado nos próximos dez dias, de acordo com a delegada.