O ato do comandante geral da Polícia Militar (PM), coronel Marcos Sampaio, publicado no Boletim Geral Ostensivo da corporação, na última sexta-feira (6), tornou sem efeito a promoção de vários policiais, medida que motivou as associações militares a fazerem um ato, nesta terça-feira (10), a partir das 14h, em frente ao Quartel do Comando Geral, no centro de Maceió.
Esta medida começou a ser adotada na semana passada, quando mais de 250 PMs foram despromovidos, também por determinação do comando geral. Mais de 500 já perderam o benefício.
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Segundo o presidente da Associação das Praças da PM e CBM de Alagoas, sargento Wagner Simas, as despromoções demonstram a falta de compromisso do governador com os que labutam na Segurança Pública.
"Como teremos militares motivados nas ruas sabendo que o governador determinou as despromoções? Esta atitude covarde de Renan Filho em comum acordo com o comandante da PM só mostra o quanto este governo é descompromissado com o bem-estar dos PMs, que tanto lutam para combater a criminalidade em Alagoas", disse Simas.
PMs criticam TJ/AL
Durante entrevista concedida à uma rádio de Arapiraca, e de acordo com vídeo que está circulando, Tutmés Airan alega que cabos foram promovidos ao posto de capitão, quando, na realidade, isso não ocorreu. "Na verdade, os quarenta capitães promovidos eram subtenentes e não foram atingidos pela decisão do presidente do TJ/AL porque o Estado não recorreu da decisão judicial em relação a quem os promoveram", explicou o Sargento Wellington, presidente da ACS/AL.
O Estado maquiou os números quando revelou que houve um acréscimo de 15 milhões de reais com as promoções judiciais dos militares. "É importante informar que, na verdade, foram incluídos nos cálculos as promoções administrativas, bem como a inclusão dos soldados que não representam despesas nesse orçamento alegado", pontuou.
Há, ainda, a informação de que o presidente do TJ/AL afirma que todos serão promovidos pela administração no mês de fevereiro de 2020. "A maioria dos militares despromovidos é da reserva ou reforma, portanto, impossibilita que sejam promovidos em uma data qualquer. Aos militares despromovidos e que se encontram na ativa, também não serão promovidos por falta de vagas, situação essa que causou as ações judiciais devido à inércia da PMAL e do CBMAL em promoverem os militares dentro dos interstícios", finalizou
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