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Conselho de Combate à discriminação de AL denuncia ter sido impedido de visitar gari no HGE

Walquides está internado na unidade hospitalar e foi autuado por tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas, o que vem gerando revolta nos parentes

O presidente do Conselho de Combate à discriminação de Alagoas, Messias Mendonça, esteve no Hospital Geral do Estado (HGE), nessa quinta-feira (20), para prestar apoio à família do gari Walquides Santos da Silva, de 26 anos, baleado durante uma ação policial na Vila Emater, em Jacarecica, Maceió. Messias também pediu esclarecimento do caso e alegou ter sido impedido, pelo hospital, de visitar o gari.

O fato aconteceu na quinta-feira (13). Walquides está internado na unidade hospitalar e foi autuado por tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas, o que vem gerando revolta nos familiares.

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Segundo a irmã do gari, Sheila Santos da Silva, Walquides tinha ido a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, retornando à sua residência, uma abordagem policial acontecia, chegando a ter disparos de arma de fogo. Como forma de se proteger dos tiros, Walquides correu, sendo atingido por duas balas - uma nas costas e outra em uma das nádegas.

Ainda segundo Sheila, os policiais não prestaram socorro e a vítima foi levada ao HGE por vizinhos. O gari passou por cirurgia e segue estável.

Walquides encontra-se algemado no hospital e deve ser encaminhado ao presídio quando tiver alta médica. Acredita-se, no entanto, que as acusações vieram pelo motivo de Walquides ter corrido ao escutar os disparos.

Sheila pede que o caso seja esclarecido pela polícia. Ela diz que seu irmão é inocente e que a família vem sofrendo constrangimento no HGE. "O hospital está fazendo a gente de 'bolinha'. Chego na unidade, que manda eu ir até a assistência social da unidade. Lá, dizem que meu irmão está bem, comendo. Só isso e nada mais. Mas, eu quero saber mais informação dele, pois ele pode ser preso quando sair de lá", disse em entrevista à TV Pajuçara.

Messias Mendonça também pede esclarecimento do caso e diz que foi impedido, pelo hospital, de visitar o gari. "Cheguei aqui para dar uma força para a família, que quer visitar Walquides ou entender o que vem acontecendo, porém, o posto policial do HGE disse que eu precisava de uma ordem judicial. Só queremos respeito e uma explicação para as acusações do jovem".

Protesto

Na última terça (18), familiares e amigos do gari realizaram um ato em defesa dele. Uma via de Jacarecica foi fechada, causando um congestionamento no local.

Nota

Por meio de nota, o Hospital Geral do Estado (HGE) deu esclarecimentos sobre o assunto.

Confira na íntegra:

A Gerência do Hospital Geral do Estado (HGE) esclarece que recebeu no dia 13 de janeiro o paciente Walquides Santos da Silva, de 26 anos, que foi submetido a um procedimento cirúrgico de emergência, após ser vítima de agressão por arma de fogo. Esclarece que, no momento, o paciente segue em tratamento na Área Verde e seu quadro de saúde é estável.

Ressalta que no caso do paciente Walquides Santos da Silva, ele só pode receber visitas mediante autorização judicial, isso porque está cumprindo medidas restritivas judiciais. A Gerência reforça que o Serviço Social e a Ouvidoria têm dialogado com familiares e estão à disposição para os esclarecimentos necessários.

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