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Ato religioso contra a Braskem fecha Avenida Assis Chateubriand no sentido Marechal Deodoro

Grupo se reuniu no bairro do Trapiche e seguiu em caminhada até a sede da empresa, no Pontal da Barra

Centenas de pessoas se reuniram, nesta sexta-feira (3), para protestar contra a Braskem, em um ato religioso contra a postura da mineradora diante do problema de afundamento do solo registrado em bairros de Maceió.

O grupo se reuniu no bairro do Trapiche e saiu em caminhada em direção à sede da mineradora, no Pontal da Barra. Durante o protesto, o grupo interditou a Avenida Assis Chateubriand, via em frente à Braskem, no sentido Maceió/Marechal Deodoro.

Durante o percurso até a sede da Braskem, o grupo de manifestantes carregou um caixão simbolizando a morte da empresa. Com cruzes nas mãos e cartazes cobrando por justiça, eles fizeram orações e entoaram canções religiosas ao longo do caminho.

Ato religioso contra a Braskem fecha Avenida Assis Chateubriand no sentido Marechal Deodoro

Além dos moradores que tiveram que deixar as casas em que moravam nos bairros afetados pelo afundamento e que, até hoje, aguardam pela indenização da Braskem, participam do ato diversas lideranças religiosas da capital, bem como movimentos e organizações populares.

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Em nota, a Braskem explicou que o Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação (PCF) segue um cronograma público e permanentemente acompanhado pelas autoridades, reforçando que, até o momento, 11.168 propostas já foram apresentadas.

Confira na íntegra:

A Braskem reitera o respeito ao direito de manifestação pacífica, dentro dos limites legais e que não represente riscos à segurança das pessoas.

O Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação (PCF) segue um cronograma público e permanentemente acompanhado pelas autoridades. O prazo estimado para a conclusão é dezembro de 2022, mas as equipes vêm trabalhando incessantemente para dar ainda mais celeridade ao programa. E os números mostram isso. Dos 14.416 imóveis identificados no mapa de desocupação e monitoramento definido pela Defesa Civil, 13.994, ou seja, 97% já foram desocupados de forma preventiva, com as mudanças feitas e pagas pela Braskem, além de auxílios e serviços para moradores, comerciantes e empresários incluídos no PCF.

No âmbito da compensação financeira, 11.168 propostas foram apresentadas. Deste total, 9.608 foram aceitas e 8.373 pagas – a diferença entre os números de propostas apresentadas e aceitas se deve aos prazos que as famílias têm para analisar os valores ou solicitar a reanálise. A média de apresentação de propostas é de 700 por mês e o índice de aceitação geral é de 99,6%, com apenas 42 recusadas. O valor pago até o momento em indenizações, auxílios financeiros e honorários de advogados supera R$ 1,8 bilhão. Os dados são apresentados regularmente às autoridades signatárias do acordo.

A Braskem implementou medidas de apoio à regularização dos documentos das famílias, comerciantes e empresários, inclusive com maior flexibilidade do que seria exigido no Judiciário. Mas existem certos limites que devem ser observados para garantir que as compensações sejam pagas a quem de direito e em conformidade com a lei. Também há situações em que a legislação exige uma documentação mais complexa, como as que envolvem imóveis objeto de herança. Em todos os casos, a equipe da Braskem presta apoio para a solução.

A empresa reitera seu compromisso com a segurança dos moradores dos bairros afetados pelo fenômeno geológico, propondo e executando as ações necessárias para isso, e com o desenvolvimento do Estado de Alagoas.

A Braskem está presente há décadas em Alagoas com a fábrica de cloro-soda, a maior unidade do gênero na América Latina, e a de PVC, em Marechal Deodoro. A integração de suas fábricas compõe um elo essencial nas cadeias do plástico e da química no Estado, envolvendo dezenas de empresas parceiras, constituindo peça-chave na atração de novos empreendimentos e impulsionando a diversificação econômica. Atualmente, a Braskem movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão por ano na economia de Alagoas, gera em torno de 530 empregos diretos e mais de 2 mil empregos indiretos, ao passo que o setor plástico-química emprega mais de 12 mil trabalhadores em todo o Estado. Essa cadeia produtiva tem uma participação no PIB alagoano de cerca de 15%.