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Após constatar lançamento de esgoto em córrego, IMA multa e embarga atividades de estações da BRK Ambiental no Pilar

Órgão informou que as ETEs – Benedito Cavalcante e Rubens Canuto estavam funcionando sem licença ambiental e outorga pra lançamento de efluente

Após denúncia da população, o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) constatou, nessa terça-feira (30), o lançamento de efluentes in natura de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) da BRK Ambiental, no município de Pilar, interior de Alagoas. A empresa foi multada e as atividades no local foram embargadas.

Ainda segundo o IMA, as ETEs – Benedito Cavalcante e Rubens Canuto estavam funcionando sem licença ambiental e outorga pra lançamento de efluente. No local, os fiscais identificaram o ponto final do recebimento de esgoto, que fica em uma ligação clandestina, e a saída para um córrego. Amostras do esgoto foram coletas para análise no Laboratório de Estudos Ambientais do IMA. O resultado deve ser concluído nesta semana.

Representantes da BRK informaram que as Estações estavam inativas

Ao IMA, os representantes da BRK informaram que as Estações estavam inativas e que todo efluente que chegava lá era levado ao emissário submarino. Contudo, após vistoria, os fiscais relataram que flagraram o momento exato em que a ligação clandestina entrou em funcionamento, constatando a veracidade da denúncia.

De acordo com o órgão, o forte odor no córrego indica que existe o lançamento de efluentes sem tratamento no afluente do rio Manguaba.

Devido ao fato constatado pelos fiscais do IMA, a empresa foi autuada por lançar efluente não tratado, em desconformidade com as normas ambientais vigentes. A infração é considerada como grave, com multa de R$ 34.670,59. As ETEs foram embargadas até a regularização da atividade.

À Gazetaweb, a BRK Ambiental informou, por meio de nota, que a empresa assumiu a "operação das ETEs em condições adversas e vem adotando todas as ações corretivas necessárias para a mais adequada operação". A BRK ainda disse que está cumprindo o prazo de até 2 anos para regularização total das unidades. O prazo foi estabelecido no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

"A empresa informa ainda que irá recorrer da multa e que está comprometida com a melhor prestação de serviços à Região Metropolitana de Maceió", diz trecho da nota.

*com informações da assessoria.