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Aflitos, permissionários fazem protesto contra leilão do Mercado do Artesanato

Venda do espaço é fruto de uma ação na Justiça contra um antigo órgão da Prefeitura de Maceió

Permissionários do Mercado do Artesanato protestaram, na tarde desta segunda-feira (1), à porta do Fórum de Maceió, contra o leilão do local marcado para ser realizado no dia 11 deste mês. Os manifestantes disseram que a decisão tomada pela Justiça vai afetar a vida de centenas de trabalhadores, como também o turismo do estado. Há 30 anos o espaço é uma referência para a exposição e comercialização do artesanato alagoano.Com cartazes nas mãos e gritos de ordem, os permissionários dizem que  'o mercado está há anos funcionando e não deve ser fechado'.

Na última sexta-feira (29), a Procuradoria Geral do Município (PGM) entrou com uma petição para suspender o leilão. De acordo com o procurador-geral de Maceió, Estácio da Silveira Lima, a 1ª Vara Cível da Capital, onde tramita a ação, não tem competência para julgar o processo.

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"A 14ª Vara Cível da Capital seria o local onde o processo deveria tramitar, esta vara que tem competência para julgar os casos que envolvam o município e suas entidades", explicou, o procurador que se reuniu esta tarde com o juiz Airton Luna Tenório, da 1ª Vara, e ainda essa semana devem ter algum posicionamento do Poder Judiciário a respeito da realização do leilãoA PGM também argumenta que o mercado do artesanato é um bem público de uso específico e uma eventual arrematação em leilão causaria prejuízos a quem trabalha no local. 

Aflita, a permissionária Vera Maria dos Santos, de 52 anos, tem uma barraca há 10 anos no mercado e, diante da possibilidade de o espaço ser leiloado no dia 11, não sabe como terá renda caso a decisão da Justiça não seja reanalisada. "Não tenho instrução, investi minhas economias nessa barraca, daqui tiro meu sustento, assim como todos meus outros companheiros", expôs. 

Segundo os manifestantes, mais de 600 pessoas vão ser atingidas diretamente pelo leilão do local. A ação que resultou na venda do espaço é fruto da dívida da antiga Companhia de Obras e Urbanização de Maceió (Comurb) com uma construtora. A dívida é da ordem de R$ 1 milhão e estima-se que a avaliação do local é de R$ 6,5 milhões.

Jorge Bezerra tem 43 anos e está local desde a fundação. A mãe tinha uma barraca na frente e quando o mercado foi construído se transferiram pra lá. "São muitas famílias que ficarão sem ter o que fazer. Alguns artesãos têm trabalhos por fora, outros não. Além do mais, esse mercado já deveria ser um patrimônio da nossa cidade, é um lugar de arte e de cultura", frisou. Por meio da Secretaria de Comunicação de Maceió, a prefeitura prometeu recorrer da decisão que quer o leilão.

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