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TJ vai julgar processo que envolve Paulão e Cícero Almeida nesta quinta

Câmara Cível aprecia caso que tramita em segredo de Justiça; alvos da Operação Taturana, candidatos foram denunciados por improbidade administrativa

A assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas encaminhou nota à imprensa, na tarde desta terça-feira (06), informando que a 3ª Câmara Cível do TJ-AL vai julgar um processo em que dois dos sete candidatos a prefeito de Maceió nas eleições municipais deste ano figuram como partes: Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT), e Cícero Almeida (PMDB).

Contudo, o processo, ainda segundo a assessoria do TJ, tramita em segredo de Justiça, razão pela qual os veículos de imprensa não poderão acompanhar a sessão marcada para a manhã da próxima quinta-feira (08). Com isso, o desfecho do julgamento somente será divulgado ao término da sessão.

Porém, a Gazetaweb obteve a informação de que o processo diz respeito à Operação Taturana, desencadeada pela Polícia Federal em dezembro de 2007, com o objetivo de desbaratar esquema milionário de desvio de recursos da Assembleia Legislativa de Alagoas.

Paulão tomou assento como deputado estadual em 1999, vindo a exercer três mandatos antes de, em 2013, herdar a vaga na Câmara Federal de Joaquim Beltrão (PMDB), prefeito eleito de Coruripe. Acusado de contrair empréstimo ilegalmente, o petista foi indiciado por peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, após prestar depoimento ao delegado Janderlyer Gomes, que conduziu as investigações. Segundo a Polícia Federal, o empréstimo de R$ 224 mil teria sido pago com dinheiro da Assembleia Legislativa.

Já o também deputado federal Cícero Almeida foi indiciado pelos mesmos crimes, em virtude de empréstimo junto ao Banco Rural, no valor de R$ 195 mil, contraído por ele ainda em 2003, quando assumiu seu posto na Assembleia. Segundo a PF, o ex-prefeito usou a verba de gabinete para, com o aval da Mesa Diretora, quitar o empréstimo.

Posteriormente, os inquéritos motivaram o Ministério Público Estadual (MPE) a denunciá-los em ação civil pública por atos de improbidade administrativa.

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