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Réu é condenado por matar e quase degolar vítima na Garça Torta

Vítima foi morta a facadas horas depois de comemorar o aniversário junto com seus assassinos

Jadson Tavares do Nascimento foi condenado a 21 anos de reclusão por matar Edilson Oliveira de Vasconcelos a golpes de facas e quase degolar a vítima na própria casa dela. O crime ocorreu em 2006 na Grota do Andraújo, no bairro de Garça Torta, em Maceió, e o júri popular foi realizado nesta quarta-feira (29), 17 anos depois.

Segundo consta na denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), o crime ocorreu no dia do aniversário da vítima. O réu, junto com um menor de idade, inclusive, teriam participado das comemorações da nova idade de Jadson.

Ainda segundo a denúncia, Edilson, após passar o dia comemorando o aniversário, pediu que os acusados fossem embora de sua casa, porque ele precisaria acordar cedo no dia seguinte.

A dupla chegou a ir embora, mas retornou à residência de Jadson. De acordo com o órgão ministerial, eles invadiram a casa e desferiram golpes de faca, momento em que Edilson caiu ao chão.

“A vítima foi interceptada enquanto dormia e morta nas proximidades da entrada do quarto. Um crime cometido friamente com a participação dos dois, pois um segurava enquanto o outro esfaqueava. Os criminosos tiveram a intenção , inclusive, de degolar o senhor Edilson, pois a cabeça quase foi apartada do pescoço. Mais uma vida ceifada por motivo fútil”, afirmou a promotora de Justiça Adilza Freitas.

O crime trouxe ainda consequências graves para os familiares da vítima. Os pais de Edilson, de acordo com o MPE passaram a sofrer depressão e depois morreram de infarto. A mãe do W.G.S., adolescente que participou do crime, ao presenciar a cena do homicídio, teria desmaiado. Em seguida, ao saber da participação do filho, ligou para a polícia e o entregou.

Jadson Tavares do Nascimento foi condenado por homicídio duplamente qualificado e crime de furto. Ele ainda alegou que matou por legítima defesa, tese descartada pelo júri.

“O trabalho do Ministério Público no Tribunal do Júri é combater os crimes de sangue promovendo a defesa da vida, o direito mais importante, porque sem ele, os demais direitos deixam de existir. A conduta criminosa do réu condenou duas crianças a ficarem privadas para sempre do convívio com o pai”, declara a promotora de Justiça Adilza Freitas.