O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL), desembargador Pedro Inácio da Silva, recebeu, nesta sexta-feira (12), o administrador da massa falida da Laginha Agroindustrial S.A., João Daniel Fernandes. Acompanhado do gestor da massa, Henrique Cunha, e do advogado Henrique Silva, João Daniel foi informado sobre o andamento das negociações para venda e arrendamento dos bens, o que abrirá perspectivas para a solução de uma série de pendências trabalhistas.
Atualmente, cerca de 20 mil processos contra a massa falida tramitam nos estados de Alagoas, Minas Gerais, Piauí, Maranhão, Rio Grande do Sul e São Paulo. Cerca de 70% desse total refere-se ao Estado de Alagoas. O débito geral estimado da Laginha é de R$ 2 bilhões.
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Segundo Henrique Cunha, a Justiça de Alagoas já autorizou o arrendamento da Usina Guaxuma e a venda das usinas de Minas Gerais - Triálcool e Vale do Paranaíba -, o que deverá acontecer em setembro. "A intenção é amortizar os créditos trabalhistas existentes dentro do processo falimentar na medida em que o dinheiro estiver sendo disponibilizado", explicou o gestor da massa falida, lembrando que as ações cujo valor é de até 150 salários mínimos têm prioridade de quitação.
Para o presidente do TRT/AL, os informes trazidos pelos representantes da massa falida são importantes não apenas para a Justiça do Trabalho, mas também para o Estado de Alagoas. "Para a Justiça do Trabalho, significa a possibilidade de quitação de débitos e a conclusão de processos que aguardam decisões do juízo falimentar. Para o Estado, o arrendamento da Usina Guaxuma implicará em mais empregos, geração de renda e movimentação de toda a cadeia produtiva que envolve o setor", afirmou o desembargador Pedro Inácio, durante a reunião que também contou com a presença do juiz titular da Vara do Trabalho de Coruripe, Sérgio Queiroz.
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