Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > JUSTIÇA

MP denuncia mulher que agrediu e ofendeu pessoas em padaria de São Paulo

Caso ocorreu no dia 20 de novembro. Lidiane Biezok teve a prisão domiciliar concedida pela Justiça após alegar problemas psiquiátricos

O Ministério Público (MP) de São Paulo denunciou nesta segunda-feira (30) à Justiça a mulher que aparece em um vídeo nas redes sociais ofendendo e agredindo funcionários e clientes de uma padaria na Zona Oeste de São Paulo, no dia 20 de novembro. Lidiane Brandão Biezok, de 45 anos, é acusada por injúria racial, lesão corporal e homofobia.

Ela chegou a ser presa em flagrante, mas teve a prisão domiciliar concedida pela Justiça por ter "problemas psiquiátricos", segundo informou a assessoria Tribunal de Justiça (TJ).

Leia também

A denúncia foi feita pela promotora Martha de Camargo Duarte Dias. Caberá à juíza Carla de Oliveira Pinto Ferrari, da 20ª Vara Criminal, no Fórum da Barra Funda, decidir se aceita ou rejeita a acusação. Se concordar com o MP, Lidiane se tornará ré no processo.

Quando foi presa pela Polícia Militar, a mulher se identificou como "advogada internacional". Entretanto, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que ela não tem registro para advogar. (veja nos vídeos abaixo).

O advogado de Lidiane, Victor Martinelli Paladino, defende que ela seja liberada da prisão domiciliar, e alega que sua cliente precisa de tratamento psiquiátrico.

"Vamos aguardar o recebimento ou não da denúncia pelo magistrado. Estudaremos a possibilidade de instauração de incidente de insanidade mental para apurar se nos momentos dos fatos Lidiane tinha ou não ciência ou capacidade dos atos dela", falou Victor, nesta terça-feira (1º).

Segundo sua defesa, a família de Lidiane informou que ela cursou faculdade de direito na Universidade Mackenzie, na capital, em 2003, quando se tornou bacharel. Mas não fez o concurso da OAB.

No último dia 23 de novembro, quando falou com a reportagem, a mulher se identificou como advogada e pediu desculpas às vítimas pelo que fez. Também disse sofrer de bipolaridade e depressão.

"Esse problema de depressão é genético, é grave, não é uma depressãozinha, entendeu? É uma depressão para o resto da vida, é bipolaridade. É uma coisa complicada, é complexo", disse Lidiane por telefone.

"Eu gostaria muito, muito mesmo de dar um abraço neles e falar: 'Desculpa, cara. Desculpa, perdão'", declarou Lidiane, que se disse arrependida e não quis ofender e agredir ninguém.

Essa não é a primeira vez que Lidiane é acusada por xingar e bater em alguém. Em 2005, ela havia sido acusada de calúnia, injúria e difamação.

E, em 2007, respondeu por lesão corporal. Também há outros boletins de ocorrência contra ela por crimes parecidos.

Os dois processos, no entanto, foram suspensos na Justiça. O motivo seria o fato de a ré ter depressão, o que a impediria também de exercer a advocacia, segundo policiais ouvidos pelo G1.

Os vídeos gravados no dia 20 do mês passado na padaria mostram Lidiane ofendendo e agredindo as pessoas.

A confusão começou depois que clientes começaram a filmar Lidiane humilhando uma atendente da padaria. A mulher ainda atirou objetos nos funcionários e quebrou uma TV, segundo testemunhas.

Na filmagem, a mulher aparece jogando guardanapos na direção de uma funcionária, a quem ofende enquanto reclama do lanche. Segundo o MP, se a vítima quiser pode fazer uma representação contra Lidiane por crime contra a honra.

Em seguida, a gravação mostra o artista Kelton Campos Fausto, de 24 anos, se aproximar de Lidiane e falar: "Ela não está aqui para te servir, amore. Ela não vai te servir".

As imagens também mostram o artista Ricardo Boni Gattai Siffert, de 24 anos, sendo xingado por Lidiane com ofensas homofóbicas. Agredido por ela, ele não reagiu.

Os vídeos foram analisados pelo 91º Distrito Policial (DP), Ceasa, que registrou o caso. A investigação é feita pelo 23º DP, em Perdizes.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas