
A mãe da pequena Anna Cecillya dos Santos Silva, de 9 anos, que foi encontrada morta no município de Branquinha após estar desaparecida desde o último dia 20 de janeiro, ingressou na Justiça de Murici com um pedido para a liberação do corpo da menina pelo Instituto Médico Legal (IML).
Juliana dos Santos procurou a Defensoria Pública para que o pedido fosse formulado judicialmente. Ela alegou que precisa do corpo da filha para sepultá-la dignamente.
No entanto, como se trata de um caso de morte violenta, o corpo da menina precisa estar devidamente identificado para que seja liberado para sepultamento. O corpo foi localizado em uma área de mata, em Branquinha, nesse domingo (26), deixando a população em choque.
Anna Cecillya não tinha RG nem ficha odontológica, o que dificultou a identificação no primeiro momento. O IML informou que foi coletado material biológico para a elaboração de exame de DNA com o propósito de identificar a menina, mas o resultado não tem previsão de ser liberado pela Polícia Científica.
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Preocupada com a possibilidade de esperar meses para a realização da identificação e de não conseguir proporcionar um enterro digno à filha, Juliana fez um apelo para que o corpo seja liberado. Ela alegou, na petição, que dispõe dos documentos necessários para comprovar o parentesco e identificar Anna Cecillya devidamente.
O requerimento será analisado pelo Juízo de Direito da Vara da Comarca de Murici. Apesar de ter sido solicitada a urgência para análise, não há prazo para que a Justiça se pronuncie a este respeito.