A Justiça revogou, nesta quarta-feira (8), a prisão preventiva de Emerson de Holanda Lira, que é suspeito de ter invadido o apartamento do influenciador digital Carlinhos Maia, em Maceió, e ter furtado joias. Eliabio Custódio Nepomuceno e Wellington Medeiros da Silva Moraes, que também foram presos por suspeita de participação no crime, continuarão detidos. As prisões ocorreram na madrugada dessa terça (7), na cidade de Campina Grande, na Paraíba.
A decisão desta quarta (8) é do colegiado de juízes da 17ª Vara Criminal da Capital, que acolheu a tese da defesa de que as provas apresentadas pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) são insuficientes. Foi esse mesmo colegiado que decretou as prisões. A defesa dos outros dois presos informou que deve tentar uma habeas corpus junto à Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas para conseguir liberdade deles.
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O advogado Thiago Araújo, que representa Emerson Lira, explicou que não há nada que ligue seu cliente ao veículo apontado pela polícia como o utilizado no crime.
Araújo ainda defendeu que Eliábio Custódio Nepomuceno é o proprietário do veículo. Segundo ele, não há nada que prove que o veículo de seu cliente é o que aparece nas imagens de câmeras de segurança apresentadas pela Polícia Civil de Alagoas. Segundo ele, a polícia não fez as diligências necessárias para elucidar o crime e acusa inocentes.
Já o advogado Evanildo Nogueira, que defende Wellington Medeiros da Silva Moraes, que foi preso com o mesmo veículo, que é apontado pela polícia como usado no crime, afirmou que seu cliente é dono de uma oficina mecânica e apenas recebeu o veículo de Eliábio.
Sobre o cliente ter sido preso dirigindo o veículo por Campina Grande, o advogado disse que Eliábio deixou o veículo na oficina, pois não conseguiu colocar a tempo em um lava-jato. Além disso, o suspeito do crime teria autorizado Wellington a utilizar o carro.
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