Nesta sexta-feira (23), a juíza Ana Florinda Dantas conduziu audiências de curatela na Comunidade Espírita Nosso Lar, com objetivo de nomear pessoas como curadoras, que ficam legalmente responsáveis por auxiliar alguém incapaz de gerenciar seus bens e interesses. A iniciativa é realizada pelo Núcleo de Promoção da Filiação do Judiciário de Alagoas, em parceria com Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) que funciona em cooperação com o Centro Universitário Cesmac.
Segundo informações do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), a princípio, sete idosos assistidos pela Nosso Lar passaram por audiências no Vergel, em Maceió.
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Ainda de acordo com o TJ/AL, a atividade será realizada ainda em outras instituições que abrigam idosos na Capital alagoana. De acordo com a juíza Ana Florinda, em muitos casos a curatela poderá ser concedida total ou parcialmente para a própria instituição.
“Inicialmente, tivemos que documentar esses idosos, pois muitos não têm documentos de identificação, e em seguida fazemos a curatela dos que são considerados incapazes. O próprio abrigo tenta localizar parentes que possam fazer a co-curatela com a instituição”, disse a juíza Ana Florinda.
Ana Florinda ainda frisou a necessidade de o Judiciário se dirigir até os que mais precisam. “A ideia é que o Tribunal de Justiça venha acolher essas pessoas no local onde elas se encontram, marcando presença na comunidade, fazendo uma ação social”.
*com informações da assessoria.