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Justiça nega pedido de liberdade de funcionário suspeito de estuprar mulher

Em depoimento, autor confirmou relação sexual, mas disse que ato foi consensual; advogados da vítima negam versão e relatam que ela está muito abalada

A Justiça negou o pedido de liberdade provisória do prestador de serviço da Equatorial Energia, suspeito de estuprar uma cliente na última sexta-feira (19), no bairro Cidade Universitária, parte alta de Maceió. A decisão, segundo o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), foi proferida na tarde desta terça-feira (23).

A defesa do suspeito alega que houve relação sexual com o consentimento da vítima. Os advogados da vítima, Lucas de Sena e Layo Maximiniano, negam essa versão e afirmam que ela está abalada.

Os advogados relatam ainda que a vítima foi ameaçada pelo suspeito para que não revelasse o crime. Segundo Lucas Sena, o homem disse que daria continuidade em um suposto débito de energia com a empresa, que teria sido constatado durante inspeção, caso ela contasse sobre a violência sexual.

“Ele [o suspeito] alegou que tinha um problema na casa da minha cliente e fez um termo de ocorrência, pegou os dados dela, preencheu o formulário para ela assinar. Após o preenchimento, ela abriu o portão para assinar, foi quando o funcionário pediu que fosse realizada uma inspeção no imóvel e que ela teria que acompanhá-lo, por ser proprietária. Nesse momento, ele a agarrou por trás, levou-a até a cozinha e consumou o crime de estupro. Ele a ameaçou, disse que se contasse para alguém, colocaria para frente o suposto débito dela, já que seria a palavra dela contra a dele”, disse o advogado.

Após o crime, a mulher contou o caso para a mãe através de um aplicativo de mensagem e foi até a Central de Flagrantes I, onde registrou Boletim de Ocorrência. O homem está preso.