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Justiça decreta prisão preventiva de casal envolvido no assassinato de motorista por aplicativo

Mãe e irmão de um dos presos apontaram ele como participante do crime

A Justiça decretou, na tarde desta quinta-feira (18), a prisão preventiva de Yuri Livramento dos Santos e Maristela Santos de Souza, conhecida como "Mary". Eles se apresentaram à polícia no começo da tarde e confessaram participação no assassinato da motorista por aplicativo Amanda Pereira dos Santos, na última segunda-feira (15).

O juiz Carlos Henrique Pita Duarte argumentou que “duas circunstâncias aplicam-se perfeitamente à presente casuística, sendo imperiosa a imediata decretação da segregação preventiva dos acusados como garantia da ordem pública merece ser preservada, uma vez que em liberdade os investigados continuarão a exercer atividade criminosa, abalando a paz e harmonia social, podendo ainda desaparecerem com outras provas ou interferir prejudicando no curso da persecução penal”.

Pita também pontuou que, além do depoimento do acusado Jackson, outros apontam Yuri e Maristela também como responsáveis pelo crime. Dentre eles, o depoimento da mãe e do irmão de Yuri. “Uníssonos, afirmam que Yuri, em conjunto com Mary e outro indivíduo, foi o autor do latrocínio em face da motorista de aplicativo, informando detalhes do crime”.

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A APRESENTAÇÃO
O casal suspeito da participação na morte da motorista por aplicativo Amanda Pereira Santos, de 27 anos, se apresentou, na manhã desta quinta-feira (18), na sede do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) do município de Rio Largo, onde foi ouvido pela autoridade policial para contar a versão do que ocorreu no dia em que Amanda foi vítima do latrocínio. Yuri Livramento dos Santos e Mari "Estelinha" estavam foragidos desde a última segunda-feira (15), quando ocorreu o crime.

De acordo com a Polícia Civil, Yuri dirigiu o carro da vítima no dia do crime, enquanto que Mari teria sido a responsável por chamar o carro por meio do aplicativo de transporte. O ajudante de pedreiro Jackson Vital dos Santos, de 27 anos, é o terceiro acusado da morte de Amanda. Ele já está preso e confessou ter estrangulado a jovem após ela reagir ao anúncio do assalto. Para a polícia, ele disse que não sabia que a motorista estava morta, achou que ela estivesse apenas desmaiada, quando foi desovada no bairro do Benedito Bentes.

Foi durante o depoimento dele que a polícia descobriu a identidade dos outros dois comparsas, que se entregaram hoje.

Segundo o advogado de defesa do casal que se entregou, Anderson Cabral, os dois confirmam a participação no caso e se dizem arrependidos pelo ocorrido, ressaltando que o objetivo não era matar, mas roubar.

Durante o crime, o trio roubou R$ 180 em dinheiro, o step e o som automotivo, além do celular da vítima.

A morte de Amanda provocou reação dos motoristas por app no estado. Na última terça-feira (16), a capital alagoana parou diante de inúmeros protestos realizados nas vias mais movimentadas da cidade. A categoria pede mais segurança para poder trabalhar em Alagoas.

No mesmo dia do protesto, ocorreu, sob forte comoção, o sepultamento de Amanda.