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Júri condena homem a 33 anos por crimes durante roubo a taxista em 2011

Lucídio Severino dos Santos foi condenado por tentativa de homicídio qualificado, roubo, formação quadrilha e porte ilegal de arma

O Conselho de Sentença do 1º Tribunal do Júri da Capital condenou, nessa terça-feira (16), o réu Lucídio Severino dos Santos a 33 anos e 10 meses de reclusão. O Júri considerou o réu culpado por participar de quadrilha que roubou um taxista, em julho de 2011, no município de Cabo de Santo Agostinho (PE), e por tentar matar um policial militar após a quadrilha ser parada em um posto policial, já em Alagoas.

A magistrada que conduziu o julgamento, Lorena Carla Sotto-Mayor, explicou que, após investigação policial, concluiu-se que os crimes foram praticados pelo réu e outros homens, alvos de outros processos.

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"Ele e outros réus são acusados de vários crimes, além da tentativa de homicídio. Eles respondem pelo emprego de arma, pela restrição de liberdade da vítima, que veio de Pernambuco até Alagoas, e ainda pelo fato de o veículo ter sido roubado e transportado para outro Estado", afirmou, acrescentando também que a restrição de liberdade da vítima, neste caso, não é tipificada como sequestro, mas considerada causa de aumento da pena por roubo.

Lucídio Severino foi condenado a 17 anos e 4 meses por tentativa de homicídio qualificado; a 12 anos por roubo qualificado; 1 ano e 6 meses por formação de quadrilha; e 3 anos por porte ilegal de arma. Como o réu já se encontra preso há mais de 5 anos, deverá cumprir o restante da pena: 28 anos, 08 meses e 18 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado.

Durante o julgamento, o promotor de Justiça Anderson Cláudio de Almeida Barbosa explicou aos jurados que a Polícia Militar foi avisada por outro taxista que achou suspeita a atitude dos integrantes de um carro, que vinha em seguida.

"Quando a PM abordou o veículo, a vítima conseguiu sair do carro e caiu próximo a um dos policiais, afirmando que foi sequestrado e que era o dono do táxi. Os acusados começaram a disparar contra os policiais, que reagiram. E graças à ação da polícia, eles não conseguiram concretizar o assassinato que pretendiam consumar em Alagoas", afirmou.

O representante do Ministério Público também discordou da alegação do réu de que o grupo viajava para Alagoas a passeio. "Eles alegaram que iam para as praias, mas quem vai fazer um passeio munido de espingardas calibre 12, roubando e sequestrando um trabalhador?", indagou.

Contudo, a defesa do acusado alegou que ele é inocente e que a própria vítima disse não saber quem do grupo atirou contra ela. "Este processo, da maneira como foi colocado, dá a entender que o réu mentiu em juízo. O Lucídio tem uma determinada perturbação e estava embriagado quando os colegas o chamaram para ir à praia. Ele não estava armado e não correu quando abordado pela polícia", disse o advogado Moacir Vasconcelos.

Já policial militar baleado, Marcos Eduardo Barbosa Marinho contou que, dos quatro acusados, três saíram do carro já atirando, fugindo, em seguida, em direção a um matagal, enquanto o comparsa, ferido, permaneceu no automóvel. Ele também confirmou que o réu Lucídio Severino conduzia o automóvel roubado.

Crime

Por volta das 20h30 do dia 4 de julho de 2011, em posto rodoviário da AL-101 Norte, em Ipioca, o policial militar Marcos Barbosa deu comando de parada a um veículo com movimentação suspeita.No momento da abordagem, a vítima Israel Martins de Santana, proprietário do táxi, abriu a porta traseira e se jogou na pista, avisando que estava sendo sequestrado. Logo em seguida, houve a troca de tiros entre quadrilha e policiais.

De acordo com os autos, o taxista estava no município de Cabo de Santo Agostinho (PE), quando foi abordado por quatro homens que se fizeram passar por passageiros. Após o veículo iniciar o deslocamento, eles anunciaram o assalto.

A vítima foi obrigada a passar para o banco de trás e um dos acusados passou a conduzir o veículo. O taxista também foi forçado a ingerir bebida alcoólica durante o percurso, na tentativa de embriagá-lo. Ainda de acordo com o processo, a quadrilha viria à capital alagoana para praticar um homicídio.

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