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Juíza decreta prisão preventiva de empresário que atirou em garçons no Francês

Agropecuarista Cícero Andrade de Souza confessou à polícia que realizou cerca de 12 disparos; testemunhas disseram que ele assediou as garçonetes e humilhou os garçons

A juíza plantonista Marclí Guimarães de Aguiar converteu em preventiva a prisão em flagrante do empresário agropecuarista Cícero Andrade de Souza. A decisão judicial foi tomada neste domingo (21). Souza foi preso nesse sábado (20) após realizar disparos de armas de fogo contra garçons na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, na sexta-feira (19).

Segundo a magistrada, Cícero Andrade de Souza confessou em depoimento que ainda no bar (praia) desferiu dois tiros em direção às vítimas e, já no estacionamento, cerca de dez tiros. De acordo com ele, tudo para engrenar sua fuga do local dos fatos. A juíza ponderou que isso evidencia “uma periculosidade incompatível com o convívio em sociedade e nítida sensação de impunidade”.

Na decisão, Marclí Aguiar cita ainda que nos autos é revelada uma tentativa do empresário de conseguir livrar-se da prisão. “O flagranteado, ao tomar conhecimento de que equipes policiais diligenciavam para efetuar sua prisão em flagrante, evadiu-se de sua residência localizada no Condomínio Aldebaran Ômega, utilizando-se de um outro veículo (que não a Toyota SW4 cuja placa foi anotada no local do crime, mas, sim, um Toyota Corolla), em nítida tentativa de cravar sua apresentação espontânea, transmudando o que seria a lavratura de Auto de Prisão em Flagrante em mero Auto de Apresentação”.

Sobre a dinâmica do fato que aconteceu na Praia do Francês, a juíza diz que as testemunhas foram “uníssonos” em afirmar que Cícero Andrade de Souza, “por reiteradas vezes, assediou as garçonetes e humilhou os garçons” e que um dos donos do estabelecimento ao tentar contornar a situação foi vítima de “tentativa de homicídio”, além de outros trabalhadores.