A defesa do empresário Cícero Andrade de Souza entrou com pedido de liberdade provisória nesta segunda-feira (22) para garantir a soltura dele. Na peça, os advogados impetraram pedido de liminar, que deve ser julgado a qualquer momento pelo desembargador José Carlos Malta Marques.
Cícero Andrade de Souza foi preso em flagrante no último sábado (20). No dia anterior, ele atirou contra garçons de um bar situado na Praia do Francês, em Marechal Deodoro. Uma vítima foi atingida no joelho e outra no ombro. Ambos passam bem. Os disparos foram realizados na areia da praia.
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De acordo com o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), o julgamento do mérito do habeas corpus impetrado pela defesa de Cícero Andrade não deve acontecer nos próximos 15 dias, mas como há um pedido de liminar, ele será apreciada antes do mérito. O que será feito de forma monocrática, e não pela Câmara Criminal da Corte.
No domingo (21), a juíza plantonista Marclí Aguiar converteu a prisão em flagrante de Cícero Andrade de Souza em preventiva. Entre outros motivos, ela destaca que o ato cometido por ele evidencia “uma periculosidade incompatível com o convívio em sociedade e nítida sensação de impunidade”.
Segundo a magistrada, o empresário confessou em depoimento que ainda no bar (praia) desferiu dois tiros em direção às vítimas e, já no estacionamento, cerca de dez tiros. De acordo com ele, tudo para engrenar sua fuga do local dos fatos.
Sobre a dinâmica do fato que aconteceu na Praia do Francês, a juíza diz que as testemunhas foram “uníssonos” em afirmar que Cícero Andrade de Souza, “por reiteradas vezes, assediou as garçonetes e humilhou os garçons” e que um dos donos do estabelecimento, ao tentar contornar a situação, foi vítima de “tentativa de homicídio”, além de outros trabalhadores.
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