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Caso Kauã: acusado de agredir e matar menino de 2 anos vira réu por homicídio qualificado

Olegário também virou réu por corrupção de menores, pois sua companheira o teria acobertado; crime aconteceu em abril

A Justiça aceitou, nesta quarta-feira (15), denúncia do Ministério Público de Alagoas (MP/AL) e tornou Fernando Henrique de Andrade Olegário réu pelo crime de homicídio qualificado contra o menino Márcio Kauã Ferreira Acioli, de apenas dois anos de idade.

O caso aconteceu em abril deste ano, no bairro Benedito Bentes, em Maceió. Olegário também virou réu por corrupção de menores, em relação à companheira, que o teria acobertado pelo crime.

De acordo com a denúncia do órgão ministerial, o menino estava sob os cuidados de Fernando Olegário, quando começou a chorar. “Para que ele parasse, o denunciado agrediu a criança com vários tapas e com a chinela, atingindo as pernas e braços. Durante as agressões, a vítima bateu na parede, vindo a causar trauma no crânio. Logo após, a criança caiu no chão e passou a convulsionar. Nesse momento, a companheira do denunciado chegou em casa e, junto com ele, percebeu que a criança não apresentava mais sinais vitais.”

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O promotor Lucas Sachsida, que assina a denúncia, narrou que, a partir daí, “o denunciado e sua companheira tiveram a ideia de dizer que a vítima havia desaparecido, retirando o corpo do local dos fatos para colocá-lo nas proximidades da Rota do Mar, no Benedito Bentes. Assim, o denunciado pegou a vítima no braço, cobriu com uma camisa e, na companhia de sua companheira, pegou o ônibus da linha 807 e o levaram para a Rota do Mar, onde deixaram o corpo. O denunciado colocou a criança no canto próximo de uma árvore, colocou umas folhas por cima."

A denúncia do MP/AL ainda cita a conduta delitiva do acusado, que, acompanhado de sua companheira, foi até o local onde disseram que a criança havia sumido e relataram o "desaparecimento" aos policiais militares. "Ao mostrarem uma fotografia da criança, os policiais informaram que não viram, conduzindo-os até a sede do Conselho Tutelar para relatar o fato. Em seguida, o denunciado e sua companheira foram até a Central de Flagrantes para registrar o Boletim de Ocorrência."