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Alagoano é pronunciado e vai a júri popular por morte de travesti no MS

Alessandro dos Santos Barbosa está preso desde 2018 pelo crime e nega todas as acusações

O alagoano Alessandro dos Santos Barbosa, que está preso no Cyridião Durval, em Alagoas, desde agosto de 2018, teve a pronúncia confirmada pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul pelo crime de homicídio qualificado e vai a júri popular na cidade de Rio Brilhante, no interior do estado. De acordo com a denúncia, ele é acusado de participar, junto com a suposta namorada travesti, conhecida como Alice Tenebrosa, que era adolescente à época, da morte da também travesti Fernanda. O crime teria sido motivado pelo ciúme que Alice teria de Alessandro com a vítima. Ele nega todas as acusações.

Conforme a denúncia, Fernanda foi vista pela última vez em um bar, na companhia do adolescente Alex Ferreira Torres, a Alice Tenebrosa, que confessou o crime, inicialmente incluindo mais dois homens na empreitada criminosa, mas depois afirmando que contou apenas com a ajuda do alagoano. Alice teria oferecido droga à vítima e a convencido a acompanhá-la até o local onde foi morta. Lá, Alessandro já estaria esperando por Fernanda, que foi surpreendida por ataques de faca desferidos pelo alagoano. Ela também teria sido alvo de pedradas.

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"Alex Ferreira Torres, conhecida como Alice, disse ter ficado com ciúmes da vítima Adilson (Fernanda) ao vê-lo conversando e tendo um relacionamento com o recorrente Alessandro, que era seu namorado. Combinou com o recorrente matar a vítima, e o mesmo concordou. Ofereceu droga para a vítima e depois seguiu até o local onde Alessandro já se encontrava, e lá chegando Alessandro passou a atacar a vítima com pedradas e a testemunha com vários golpes de facas. Segundo Alex, ceifou a vida da vítima por ciúmes e também pela disputa do ponto onde comercializavam drogas e prostituição", aponta trecho da denúncia.

Na decisão que resultou na pronúncia de Alessandro, o Tribunal entendeu que existiriam indícios mínimos de autoria do crime contra o acusado, submetendo ele a júri popular. A partir de agora, o processo será devolvido ao Fórum de Rio Brilhante para a adoção das medidas preparatórias para a realização do júri, bem como a intimação das partes para a apresentação do rol de testemunhas.

A defesa do acusado alega que há muitas inconsistências e contradições no processo, destacando que o réu estava no estado a trabalho e que não teria motivos para o cometimento do crime.

"Respeitamos a decisão proferida pelo TJ-MS, porém acreditamos fortemente que o conselho de sentença, os jurados, representando a população da cidade de Rio Brilhante, fará a justiça devida e absolverá o réu de todas as acusações feitas pelo Ministério Público, principalmente considerando as inúmeras inconsistências e contradições constantes no processo. O acusado sempre buscou ter uma vida regrada, simples e baseada no trabalho honesto para poder ajudar a criar seu filho menor no interior de Alagoas. Inclusive, estava em Rio Brilhante a trabalho. Não havia, portanto, qualquer motivação, nada que justificasse o cometimento do crime, circunstância que será provada aos jurados no dia da sessão de julgamento", afirma o advogado de defesa Rodrigo Aragão.

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