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Voluntários de ONG já retiraram mais de meia tonelada de óleo do Rio Coruripe

Trabalho minucioso tem sido feito na região, que é cercada por mangue e que está bastante afetada

As manchas de óleo que atingem o litoral do Nordeste também afetam os estuários dos rios, contaminando mangues e causando danos enormes ao meio ambiente. Nesta sexta-feira (1º), voluntários do Instituto Amigos da Natureza recolheram, no Rio Coruripe, no Litoral Sul de Alagoas, após um trabalho minucioso, 213 quilos de material contaminado pelo petróleo. No total, desde o início dos monitoramentos, já passa de meia tonelada de resíduos.

De acordo com a Engenheira de Pesca Zilma Borges, essa quantidade de óleo foi recolhida em apenas duas horas de trabalho envolvendo 20 pessoas. Segundo ela, é grande a quantidade de petróleo presa no mangue e no leito principal do rio. Apesar disso, ainda não foi constatada morte de peixes na localidade, muito frequentada por pescadores.

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"O manguezal está repleto de óleo e é um local difícil de limpar. Temos que fazer um trabalho minucioso para que o dano causado ao meio ambiente seja o mínimo possível. É um trabalho de formiguinha, porque o óleo está impregnado nas raízes do mangue", destacou Zilma Borges, integrante da ONG, que faz o trabalho de educação ambiental com crianças e adolescentes.

Ela destaca ainda que o Instituto tem atuado desde que as manchas de óleo começaram a aparecer na região. Como a limpeza nas praias já conta com o trabalho de inúmeros voluntários, eles decidiram focar no rio, que é fonte de sustento de muitas famílias que vivem da pesca.

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De acordo com o presidente do Inan, José Marcos Lima, desde que os trabalhos começaram, já foram recolhidas mais de meia tonelada de material contaminado da localidade. Tudo foi encaminhado para a Central de Tratamento de Resíduos (CTR) do Pilar. "Pelos monitoramentos já feitos no rio e no mangue, tiramos um total de 531 kg de piche", afirmou.

"Até agora, não constatamos mortandade de peixes. Inclusive, hoje, enquanto fazíamos a limpeza, tinha um pescador trabalhando. Peguei um peixe dele, abri e verifiquei que, a olho nu, não havia nenhum sinal de contaminação por óleo", completou Zilma.

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