A Usina Caeté, por meio de nota encaminhada à imprensa, nessa segunda-feira (11), informou que fez um requerimento ao Instituto do Meio Ambiente (IMA) para que a situação hídrica do Rio São Miguel e da Lagoa de Roteiro seja normalizada, após constatada a mortandade de peixes na região.
O problema teve início após um tanque da área industrial da usina explodir, derramando melaço na madrugada da última terça-feira (5) e causando a morte dos peixes. O caso gerou consequências para a fauna e à comunidade ribeirinha, que é fixa na região.
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As imagens feitas no local mostram os destroços do tanque espalhados pela região, um pouco de fumaça e melaço no chão. Diante disso, o órgão que cuida do meio ambiente informou que equipes de fiscalização e laboratório foram acionadas para inspecionar o local do acidente, para analisar os danos e coletar amostras de água.
Já no dia de ontem, a Usina Caeté publicou uma nota de esclarecimento e explicou que adotará as medidas necessárias para restaurar a normalidade no recurso hídrico, assim como a devida assistência à comunidade ribeirinha.
Leia a nota abaixo:
"Diante do incidente ocorrido com o rompimento do tanque de armazenamento de mel, e apesar das medidas tomadas no sentido de conter o fluxo da substância percolada, tanto com o bombeamento do material para o tanque de resíduos agrícolas, quanto com a contenção das galerias de drenagem, a Usina Caeté passou a receber reclamações e queixas formais por parte da comunidade ribeirinha atestando alterações no corpo hídrico, no último sábado, dia 09. Imediatamente, a empresa fez um requerimento ao Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas - IMA/AL dando ciência sobre o fato, mantendo seus princípios de transparência diante da condução do incidente. Salientamos ainda que, na data do rompimento do tanque de mel, a empresa acionou a Qualitex para realizar a coleta, cujo laudo subsidiará o relatório que será apresentado aos órgãos ambientais. A Usina Caeté, com a devida orientação do órgão ambiental estadual, adotará as medidas mitigadoras necessárias para restaurar a normalidade no recurso hídrico, assim como a devida assistência à comunidade ribeirinha. Por fim, informamos que representantes da empresa estiveram reunidos com integrantes do IMA e do Ministério Público do Estado de Alagoas, nesta segunda-feira (11), buscando uma solução ao problema, reafirmando sua preocupação com a comunidade do entorno e com o meio ambiente."