O sepultamento do soldado do Pelotão de Operações Policiais Especiais (Pelopes) Renato Gonçalves Soares, na tarde deste sábado (7), em Murici, foi de muita comoção. A cidade parou diante da barbárie que tirou precocemente a vida do militar, que, há três anos, integrava a Polícia Militar de Alagoas (PM/AL). Em seu discurso, o secretário de Segurança Pública, Lima Júnior, garantiu que todos os esforços serão empreendidos para que os responsáveis paguem pelo crime.
"Nós iremos buscar quem fez essa afronta à sociedade alagoana. A família perdeu um membro, mas ganhou vários outros que formam a família da Segurança Pública".
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Ao lado do comandante-geral da PM, coronel Marcos Sampaio, do comandante do 2° BPM, tenente-coronel Do Valle, e outras autoridades policiais, Lima Júnior ressaltou o caráter e o brio do soldado.
"A família tenha a certeza de que o Renato deixou uma referência, pois não comoveria Murici e todo o estado de Alagoas se não fosse assim. Tenham certeza de que vamos fazer de tudo para dar uma resposta. Este crime não ficará impune, e digo mais: será uma resposta rápida", afirmou o secretário. .
O cortejo saiu da Igreja Matriz da cidade e, no cemitério, foram rendidas as homenagens ao soldado Renato. O policial era muito querido no município, lutava Jiu-Jitsu e, também, era tido como exemplar no 2° Batalhão. A família da Segurança Publica está consternada, mas o secretário foi enfático na conclusão do discurso. "Os policiais têm a característica de transformar a dor da perda de um guerreiro em energia e coragem para buscar os vermes que afrontaram os policiais e a sociedade".
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), Ricardo Moraes, esteve na cidade, onde se solidarizou com os familiares do militar e acompanhou todo o funeral até o sepultamento. Autoridades políticas, a exemplo do vice-prefeito da cidade, também compareceram.
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