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Mulheres Sem Terra ocupam prefeitura e agências do INSS em AL

Ocupações marcam o início da Jornada de Lutas das camponesas no estado

Muitas agências do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) no interior do estado amanheceram ocupadas por trabalhadoras rurais nesta segunda-feira (7). As camponesas denunciam a burocracia do órgão na emissão de documentações para acesso aos direitos sociais. Além das agências, o grupo também ocupa a Prefeitura de Atalaia

Estão sendo ocupadas as agências situadas nos municípios de Piranhas, Delmiro Gouveia, Traipu, Girau do Ponciano, Teotônio Vilela, Murici e Porto Calvo. A ação faz parte da Jornada de Lutas das Mulheres no estado.

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"Nossas ocupações vêm pautar os direitos das mulheres trabalhadoras, em especial as trabalhadoras do campo", explica Margarida da Silva, da Direção Nacional do MST.

Segundo a dirigente, as ocupações nas agências do INSS, que marcam o início da Jornada de Lutas, simboliza a indignação das camponesas com a burocracia do órgão para atender às demandas de acesso aos direitos sociais.

"Nós não vamos aceitar que, para recebermos o salário maternidade, o auxílio doença e até mesmo a aposentadoria, precisemos enfrentar uma burocracia gigante para receber a certidão de que somos trabalhadoras rurais. Para quem vive nas áreas de reforma agrária, essa burocracia é ainda maior. Nossa mobilização é uma resposta a esse descaso!", disse.

As Sem Terra também denunciam a anunciada Reforma da Previdência. Para Margarida, o estabelecimento de uma idade única para aposentadoria prejudica diretamente as mulheres trabalhadoras, em especial as trabalhadoras do campo. 

"Para nós, a imposição de uma idade única para aposentadoria é não levar em conta a dupla ou, às vezes, tripla jornada de trabalho que as mulheres trabalhadoras são submetidas. Nós não vamos aceitar retrocessos nos direitos que conquistamos com muita luta na nossa história", destacou Margarida.

Nas ações nos municípios, as camponesas pautam o Poder Público Municipal nas demandas de infraestruturas sociais e produtivas que garantam as diversas dimensões da vida no campo e denunciam o descaso das gestões dos municípios com as necessidades dos sujeitos da reforma agrária.

"Do acesso à água, à educação para os nossos filhos e filhas, políticas de saúde e outras. São diversas as demandas com as gestões municipais que, por muitas vezes, fazem de conta que o assentamento ou o acampamento não é parte do município", completou Silva. 

Às ações em Alagoas, somam-se a Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra que, este ano, traz o lema "Mulheres em luta em defesa da natureza e alimentação saudável, contra o agronegócio", que abrem o calendário de lutas do MST em 2016, na expectativa de reunir cerca de 20 mil camponesas em todos os estados do país.

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