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HOME > notícias > INTERIOR

MST prorroga ordem de despejo de acampamento São José em Atalaia-AL

Policia Militar esteve no local; grupos representantes de diversos movimentos sociais do campo alagoano estiveram presentes

A

ordem de despejo do acampamento São José, localizado na fazenda São

Sebastião em Atalaia,45 km de Maceió, que aconteceria nesta

segunda-feira (15) foi suspensa. A movimentação da Polícia Militar

com cavalarias e ambulâncias no local não foi suficiente para o

processo de resistência das famílias.

De

acordo o diretor da Direção Nacional doMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), José Roberto, o alerta de despejo permanece e toda a capacidade de organização para resistir vem da solidariedade dos demais movimentos de luta pela terra. "É uma vitória para o MST, evitando o despejo e o agravamento da situação dessas famílias. Os companheiros da cidade somente reforçam o sentimento de continuar a luta pela reforma agrária, pelo acesso à terra e aos direitos", ressalta.

O

julgamento da ação rescisória sobre o

despejo foi impetrada

pelo Ministério Público Federal (MPF)

e em tramitação no Tribunal de Justiça (TJ-AL) para as famílias

terem acesso as

terras. Ainda

segundo o diretor do MST,

os demais movimentos sociais de Alagoas seguem mobilizados para que

se faça justiça social e apenas iniciam uma grande campanha de

solidariedade em torno do acampamento São José.

Durante

a ação da PM, representantes de diversos movimentos sociais do

campo alagoano estiveram presentes. Entre eles a Comissão Pastoral

da Terra (CPT), o Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), a Via

do Trabalho, o Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST). Também

compareceram, os sindicatos dos trabalhadores da educação e dos

bancários e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Movimento

O

acampamento São José foi criado em 2004, quando da primeira

ocupação da fazenda São Sebastião, rodeada de outras áreas que

também pertenceram à Usina Ouricuri e que viraram assentamentos

através da luta dos trabalhadores rurais. A disputa por terras na

região, já deixou marcas violentas com o assassinato de um representantes do sindicato.

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