A constante falta de água no conjunto Maria Gislene Matheus, em Marechal Deodoro, região metropolitana da capital, motivou um protesto de moradores na manhã desta quinta-feira (3). Com pedaços de galhos, os manifestantes fecharam a rodovia Edval Lemos, na AL 115, impedindo a passagem de veículos na região.
Os moradores dizem que há quase dois meses falta água na localidade, mas, segundo eles, o problema persiste há dois anos, desde a entrega do habitacional.
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"Todo mês chega a conta de água pra gente pagar, mesmo sem ter um pingo de água na torneira. A gente deixou de pagar até que essa situação seja resolvida", disse a moradora Rosa dos Santos.
De acordo com ela, os moradores já procuraram Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE, responsável pelo abastecimento na região, mas que o problema não foi resolvido. "Antes de fazer o protesto nós fomos até lá, mas eles nunca dão a resposta. Dizem pra gente que a bomba queimou e nada é feito", disse a moradora.
AGazetawebentrou em contato com o SAAE e o diretor operacional, Márcio Góes, negou que a falta de água dure dois meses, como denunciou a população. Segundo ele, o problema foi ocasionado devido a uma queda de energia que danificou uma das bombas dos poços que abastecem o conjunto durante a festa de réveillon. O diretor garantiu que o abastecimento será normalizado a partir do meio-dia desta quinta-feira.
"Tivemos um problema na energia durante o período de festa em que a cidade fica cheia de gente e uma bomba d'água apresentou problema em um dos poços, mas o problema já foi normalizado", garante.
Ele afirma, no entanto, que uma parte do conjunto apresenta dificuldade no abastecimento por se tratar de uma parte mais alta do habitacional, mas que o conjunto não deixa de ter água.