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Indústria de fertilizantes é multada em mais de R$ 250 mil

Fábrica funcionava em santa Luzia do Norte; em outros três municípios, IMA interdita extrações de areia, e autua lixão e posto de combustíveis

Técnicos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) autuaram, durante fiscalizaçãonessa quarta-feira (24), uma fábrica de fertilizantes, por dano ambiental, em Santa Luzia do Norte, município da região metropolitana de Maceió. Somadas, as duas autuações totalizaram mais de R$ 250 mil. Já em Craíbas, duas extrações ilegais de areia foram interditadas, enquanto em Taquarana, o IMA emitiu outra autuação por irregularidade em lixão da cidade, autuando também três loteamentos e um posto de combustíveis em Coruripe - todos funcionavam sem licença.

Segundo o IMA, a fábrica de fertilizantes autuada pelos técnicos vem incomodando moradores do entorno, que afirmam sentir "um forte cheiro de produto químico". "O cheiro é insuportável e, inclusive, é possível senti-lo em bairros de cidades vizinhas, como no povoado Primavera, em Satuba", contou um dos denunciantes. 

No local, os fiscais puderam identificar o lançamento irregular de substâncias oleosas em solo, o que acarretou na autuação de R$ 258.744.

Segundo Genival Pulcino, do setor de monitoramento e fiscalização do IMA, a fábrica não apresentou certificado de destinação dos resíduos. "Solicitamos uma análise físico-química do solo da área vizinha à indústria, já que se trata de uma Área de Proteção Permanente (APP) do Rio Mundaú, o que agrava a penalidade por infração ambiental", explicou.

Taquarana, Craíbas e Coruripe

Já em Taquarana, após denúncia anônima, um lixão foi autuado depois de o instituto constatar que o espaço funcionava sem licença, além dos danos causados ao meio ambiente. "A população reclamava por conta da fumaça gerada pela combustão do lixo orgânico", afirmou o técnico, acrescentando que os responsáveis foram autuados em R$ 28.108, por disposição inadequada de resíduos sólidos. 

Em Craíbas, a primeira extração ilegal encontrada pela equipe operava no leito do Rio Traipu. Segundo Wolney Lima, da equipe de Monitoramento e Fiscalização do órgão ambiental, a licença da extração estava vencida, mas o responsável alegou que já havia providenciado a renovação da documentação.

"Porém, nenhuma documentação que comprovasse a solicitação de renovação foi apresentada. Por isso, interditamos até que o comprovante seja entregue", disse o fiscal, acrescentando que os responsáveis também foram autuados em R$ 28.108. 

Ainda de acordo com Wolney, a segunda extração funcionava sem autorização de operação. "Eles trabalhavam de forma totalmente irregular", disse Wolney, que também aplicou multa, no valor de R$ 36.464.

Por fim, a equipe de fiscalização do IMA encontrou, na terça-feira (23), três loteamentos e um posto de combustíveis funcionando sem licença ambiental em Coruripe. Cada um dos empreendimentos foi autuado em R$ 11.395.

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