A família de Gilberto Batalha da Silva, de 40 anos, e Manoel Messias Batalha da Silva, de 49, que foram mortos no município de Mata Grande, no Sertão de Alagoas, no início do ano, teme a revogação da preventiva dos autores, mediante pedido de habeas corpus.
Os suspeitos são três homens, que são pai e filhos, primos das vítimas, que estiveram foragidos da justiça até março, quando, numa operação conjunta entre a polícia, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Divisão Estadual de Investigação e Capturas (DEIC), foram localizados em uma chácara na zona rural de Lajedo (PE).
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Com eles, as equipes policiais apreenderam duas pistolas calibre 9 mm, uma espingarda calibre 12, 115 munições calibre 9 mm e 22 munições calibre 12.
“O que querem é alegar que o crime foi em legítima defesa, o que não é plausível”, afirmou o assistente de acusação Alessandro Montenegro.
Segundo ele, as vítimas foram encontradas foram atingidas na nuca e tiveram as gargantas cortadas durante o crime. “Foi um crime bárbaro, numa clara execução. A família teme que os suspeitos fujam e fiquem impunes caso a prisão preventiva seja revogada”, conclui.