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Chuvas afetam produção de água em Marechal Deodoro e Atalaia

Segundo a BRK, acúmulo de sedimentos e materiais sólidos nos mananciais dificultam processos de tratamento

As fortes chuvas que caíram na última semana em Alagoas provocaram a alteração da qualidade da água bruta dos mananciais e com isso a produção de água em Marechal Deodoro e Atalaia, na Região Metropolitana de Maceió, ficou prejudicada. Com isso, o abastecimento de água em alguns povoados precisou ser interrompido.

De acordo com a BRK, concessionária que atua em todas as etapas de abastecimento das duas cidade, em Atalaia, s Captação Santo Antônio 1 precisou ser paralisada devido à concentração de sedimentos e outros materiais sólidos no manancial, o que dificulta os processos de tratamento. Com isso, o fornecimento de água no povoado Santo Antônio pode ficar instável até a recuperação da água bruta. 

Já as Captações Sapucaia e Jenipapeiro, que abastecem o povoado Sapucaia e Mutirão, respectivamente, voltaram a operar com 100% da capacidade. Dessa forma, o abastecimento começou a ser restabelecido gradativamente nas localidades atendidas.

Em Marechal Deodoro, a água bruta apresenta alto nível de turbidez, com alteração de cor e acúmulo de sedimentos trazidos pelas chuvas. Por isso, a Captação do Broma precisou ser paralisada até que as condições da água do manancial estejam adequadas para dar continuidade ao tratamento. A previsão é que o sistema produtor seja restabelecido ainda nesta quinta-feira (25).

Em função dessa suspensão, as Estações de Tratamento de Água (ETAs) Volta D'Água e Bica da Pedra operam com vazão reduzida, para que seja possível tratar a água captada de forma adequada, com todos os padrões de potabilidade exigidos por lei para a distribuição. Com isso, o abastecimento nas regiões de Santa Rita, Barra Nova, Massagueira, Jacaré, Povoado Jibóia, Limoeiro e Recanto da Ilha segue com intermitências. 

Até que a situação dos mananciais seja normalizada, a concessionária informou que enviará caminhões-pipa para abastecer as regiões afetadas, dando prioridade às unidades de serviços essenciais, como escolas, hospitais, asilos e outros, conforme estabelecido pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos do Estado de Alagoas.

*Com assessoria