Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > INTERIOR

Braskem nega denúncia de crime ambiental com extração de areia

Empresa argumenta que utiliza areia no preenchimento de alguns dos 35 poços de sal em conformidade com a legislação

A Braskem divulgou uma nota à imprensa, na manhã desta quinta-feira (2), para rebater a denúncia de que estaria praticando crime ambiental com uma a extração de areia nas imediações da Praia do Francês, em Marechal Deodoro.

A petroquímica esclareceu que utiliza areia no preenchimento de alguns dos 35 poços de sal em conformidade com a legislação e com o plano de fechamento apresentado às autoridades públicas e aprovado pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

Segundo a empresa, a areia é contratada de jazidas existentes em Alagoas e devidamente licenciadas pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) e autorizadas pela ANM.

Nesta quinta, o Ministério Público Federal (MPF) expediu ofícios ao município de Marechal Deodoro, à Braskem, ao IMA, à ANM, ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e à Polícia Federal (PF) de Alagoas para que apresentem, dentro do prazo estabelecido, informações sobre a atividade minerária de extração de areia que vem sendo realizada nas imediações da praia do francês, a qual foi objeto de denúncias no órgão ministerial.

Os fatos narrados nas representações guardam relação indireta com o desastre ambiental ocorrido em Maceió em decorrência da extração de sal-gema pela Braskem. No Termo de Acordo Ambiental e Sociourbanístico, firmado em dezembro de 2020, restou pactuado que a Braskem executaria o fechamento das minas, conforme planos devidamente aprovados pela ANM, visando à estabilização das cavidades.

Artigos Relacionados

O termo ainda determinou que, nos casos de preenchimento com areia, deveriam ser consideradas opções que minimizassem o impacto ambiental dessa atividade, e que, considerando a natureza degradadora da extração mineral, deveria ser comprovado que a areia utilizada pela Braskem e suas subcontratadas fora obtida de fontes devidamente licenciadas, conforme legislação ambiental vigente.

Embora ainda em 2020 a Braskem tenha apresentado cópias das licenças emitidas pelo IMA/AL e pela ANM aos seus fornecedores, notícias recebidas pelo MPF na semana passada acusam ao menos duas pessoas jurídicas de estarem explorando a atividade extrativista de maneira irregular, causando danos ambientais.

Diante desse novo cenário, o MPF expediu ofício à Braskem indagando se as empresas continuavam a figurar como fornecedores de areia para preenchimento das minas. Também foi remetido ofício à Prefeitura de Marechal Deodoro pedindo esclarecimentos, em 10 dias, sobre eventual emissão de licenças ambientais para a extração mineral.

Com a chegada das respostas e esclarecimentos técnicos, o MPF informa que será possível avaliar quais as providências concretas que deverão ser tomadas em relação a cada uma das áreas de exploração mineral.

*com assessoria

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas