Em comunicado feito no fim de semana, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Alagoas (STIUEA) alertou que os trabalhadores da Chesf Alagoas, do Sistema Eletrobras, decidiram em Assembleia Geral Extraordinária pelo estado de greve, que culminará em paralisação por 72 horas a partir desta terça-feira (15).
De acordo com a Agência Senado, a Comissão de Meio Ambiente (CMA) promove nesta terça-feira (15), às 10h, debate sobre a medida provisória (MP 1.031) que viabiliza a privatização da Eletrobras. Essa matéria foi aprovada em maio pela Câmara dos Deputados e tem até 22 de junho para ir a votação no Senado — caso contrário, perderá sua validade.
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O Sindicato dos Urbanitários informou que os serviços essenciais à população, conforme Lei 7.783/89 (Lei de Greve) serão mantidos e os casos emergenciais serão negociados com as federações e as entidades sindicais e que a paralisação deve afetar empresas que dependem da Chesf. “O que está acontecendo é muito sério. Se a privatização ocorrer, trata-se do controle das águas e aumento de tarifa”, declara Dafne Orion, presidente do Sindicato dos Urbanitários de Alagoas.
A assembleia deliberativa ocorrida na última semana de maio que decidiu pela greve deve-se ao agendamento da votação no plenário do Senado da proposta de privatização da Eletrobras, que segundo a categoria ocorre “ao descumprimento dos Acordos Coletivos de Trabalho Nacional e Específicos, não renovação de Acordo Específico de trabalho e demissões de trabalhadores e dirigentes sindicais, em decorrência de interpretação da EC 103 nas Empresas do Sistema Eletrobras”.
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