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Suspeito de matar professor da UFAL será indiciado, afirma delegado

José Acioly foi torturado antes de morrer e teve lesões por objeto cortante na cabeça e partes íntimas

O suspeito de matar o professor da UFAL e ex-diretor do Museu Théo Brandão, José Acioli da Silva Filho, de 59 anos, será indiciado pela Polícia Civil (PC). Marciel, de 22 anos, foi preso na última sexta-feira (17), em posse do carro da vítima.

A informação foi confirmada pelo delegado Ronilson Medeiros, responsável pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

"Ainda temos 30 dias para concluir o inquérito, e outros depoimentos ainda estão sendo colhidos. Mesmo assim, sem dúvida, já podemos concluir pelo indiciamento do suspeito", relatou o delegado.

O CASO

O suspeito planejava vender o carro da vítima, conforme informações repassadas pelo delegado Ronilson Medeiros, durante coletiva, nessa segunda-feira (20). Para a polícia, o crime foi premeditado.

Marciel, de 22 anos, que tinha um relacionamento com a vítima havia 15 dias, negociava o veículo desde o dia 10 de setembro, ou seja, sete dias antes do assassinato do professor. A vítima chegou a ser torturada antes de morrer. Ele teve lesões na cabeça e nas partes íntimas.

De acordo com a polícia, o relacionamento entre a vítima e o suspeito não era de conhecimento de amigos e parentes. No entanto, o professor estava providenciando um tratamento odontológico para o suspeito e repassou os dados dele para um dentista, o que possibilitou que a polícia chegasse até ele.

O corpo de José Acioly foi encontrado em sua residência, no bairro Jaraguá. Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), acionado para a ocorrência, as primeiras informações davam conta que ele apresentava um grande sangramento e dois orifícios de entrada na região atrás da orelha esquerda.

Amigos de Acioli contaram à Gazetaweb que tentaram contato telefônico com o professor, por diversas vezes, mas não tiveram resposta. Depois, eles receberam uma mensagem sua pelo WhatsApp, dizendo que ele tinha ido a Arapiraca, socorrer um amigo, e que seu telefone iria ficar sem conexão, mas ele avisaria quando retornasse.

O texto estava repleto de erros de português, o que levantou a suspeitas. Por causa disso, familiares de Acioli foram até sua casa e, pela janela, viram o corpo caído no quarto.