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Sindpol denuncia Polícia Civil no MPT por falta de condições de trabalho para escrivães

Sindpol diz que por conta do esforço repetitivo e das precárias condições de trabalho, muitos escrivães estão desenvolvendo doenças

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) protocolou procedimento no Ministério Público do Trabalho (MPT) pela normatização do trabalho dos escrivães de Polícia e contra o trabalho excessivo nas delegacias do estado. O presidente da entidade, Ricardo Nazário, denuncia que a Polícia Civil não tem uma normatização, além de não oferecer condições de trabalho aos escrivães de Polícia.

Nazário explica que os escrivães enfrentam carga de trabalho excessiva e desumana. “Ao terminar um procedimento policial, o escrivão já começa outro. Não há uma norma para uma pausa, um momento de descanso da mente para começar outro procedimento policial”, afirma o sindicalista, acrescentando que eles realizam procedimentos por 24 horas e acumulam trabalho sem ter descanso.

O Sindpol diz que, por conta do esforço repetitivo e das precárias condições de trabalho, muitos escrivães estão desenvolvendo síndrome do esforço repetitivo (LER), dores nas mãos, nas costas e nos punhos, tendinite, cansaço físico e mental, estresse, além de depressão e crise de ansiedade.

Ricardo Nazário declarou que o Sindpol entende existir a carência de pessoal, mas ressalta como mais grave a falta de normatização para o desenvolvimento do dia a dia do trabalho dos escrivães e para que os superiores entendam as questões específicas que a profissão exige e o corpo do profissional precisa.

O sindicalista destaca também a necessidade de um ambiente com medidas de ergonomia, período de descanso, que visam preservar a saúde física e mental desses profissionais.