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“Será que eles nunca sentiram essa dor que eu estou sentindo?", questiona pai aos assassinos de motorista de aplicativo

Durante o sepultamento da filha, Adail Pereira questinou porque quem a matou não apenas praticou o roubo

“Será que eles nunca sentiram essa dor que eu estou sentindo?", este é o questionamento de Adail Pereira dos Santos, pai da motorista por aplicativo Amanda Pereira, de 27 anos, aos assassinos da filha. A jovem foi encontrada morta na madrugada desta terça-feira (16), no Benedito Bentes, em Maceió.

Durante o sepultamento da filha, também nesta terça (16), o pai questionou porque quem a matou não apenas praticou o roubo. “Eu fico o tempo todo: meu Deus, o que esses caras pensaram na hora de matar?. Poderia ter deixado ela amarrada, poderia ter deixado ela lá, poderia até machucar, mas deixasse ela com vida. O que essas figuras viram para matar essa criatura, para deixar essa dor na família?".

Policial civil, Adail Pereira disse que acredita que o crime trata-se de latrocínio, o conhecido roubo seguido de morte. “Nunca a pessoa pensa que chega na própria família, né? Infelizmente chegou na minha família pesado. A dor é grande, a dor é muito grande. Agora, a gente tem que adquirir forças para sobreviver, para continuar com o restante da família”, desabafou.

Aos prantos, o pai classificou a filha como um presente de Deus. Ele disse se tratar de uma jovem carinhosa e comprometida. Ele lembrou ainda que a filha sempre que passava por momentos difíceis ligava para a mãe, querendo saber que se ela tinha rezado, ao passo que a mãe sempre respondia que rezava a todo momento.

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O CASO

Amanda Pereira Santos foi encontrada morta, provavelmente por asfixia, na noite dessa segunda-feira (15), no bairro do Benedito Bentes, na parte alta de Maceió. A vítima tinha aceitado uma corrida de Rio Largo para Marechal Deodoro, quando o marido dela, segundo a polícia, perdeu o contato com a mesma.

O carro dela, um Voyage, foi localizado abandonado em um assentamento no bairro Cidade Universitária, próximo ao Conjunto Village Campestre II. A Polícia Civil investiga se o crime trata-se de um latrocínio.