Imagem
Menu lateral
Imagem
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > GERAL

Sem-terra protestam no Centro e cobram do Governo de Alagoas terras para reforma agrária

Cerca de 300 pessoas aguardam, à porta do Tribunal de Justiça, reunião com representantes do Estado

Após quase oito anos de negociação e sem a resolução do problema, representantes da Frente Nacional de Lutas (FNL) protestam, na manhã desta quarta-feira (13), para cobrar do Governo de Alagoas a homologação do acordo que define as áreas para fins de reforma agrária das Usinas Guaxuma e Laginha.

No local, segundo Marcos Antônio da Silva, o Marrom, coordenador do FNL, cerca de 300 pessoas das cidades de Teotônio Villela, Junqueiro, Campo Alegre, Coruripe, Jequiá da Praia, Branquinha e União dos Palmares estão concentradas em frente ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), para tentar uma reunião com representantes do governo.

“Estamos cobrando do governo do Estado, do Iteral e do Tribunal de Justiça que homologuem, de uma vez, o acordo feito para que os terrenos da usina venham para fim da reforma agrária. Na Laginha, tem mais de 4 mil famílias que vivem disso. Vai fazer 8 anos de negociação, desde a gestão do ex-governador Teotônio Vilela. Passaram os anos do governo Renan Filho, o mandato está chegando ao fim e, até agora, o acordo não foi homologado. Queremos que seja resolvido”, relatou Marrom.

Sem-terra protestam no Centro e cobram do Governo de Alagoas terras para reforma agrária

De acordo com Daniela Marques, da assessoria do FNL, as famílias dos assentamentos estão sendo ameaçadas de despejo após a morte do industrial João Lyra.

O líder do movimento, Claudenor Roberto da Silva, disse que 600 famílias que fizeram o cadastro para obter a terra seguem sem resposta.

"Há oito anos estamos na terra da Laginha e Guaxuma, esperando o documento de título no terreno. Em audiência há 6 anos, com Tribunal de Justiça, foi acordada a posse do terreno. O Iteral esteve no assentamento e fez o cadastro de 600 famílias na época, mas, desde então, não teve mais nenhuma resposta por parte deles".

Caso as reivindicações não sejam atendidas, eles pretendem voltar às ruas com cerca de 10 mil pessoas, afirmou o líder.

Os representantes aguardam um posicionamento do governo e, caso não sejam recebidos, pretendem se dirigir ao Palácio do Palmares. A Polícia Militar (PM) está no local.