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Psoríase: frio pode agravar crises da doença que não tem cura

Problema afeta cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil. Médica explica como amenizar situação

Caracterizada por lesões avermelhadas e descamativas, a psoríase é uma doença inflamatória da pele, que não tem cura, e que pode ser genética ou relacionada ao estresse intenso. Ela não é contagiosa e pode atacar, além da a pele, o couro cabeludo e as unhas.

Celebridades como Kim Kardashian e Cara Delevingne são algumas das pessoas que deram visibilidade ao problema ao falar que têm psoríase. De acordo com a dermatologista Cristina Salaro, especialista no assunto pela Universidade de Brasília(Unb) e pela Harvard Medical School, a doença autoimune atinge cerca de 190 milhões de pessoas no mundo (2 a 3% da população) e por volta de três milhões de pessoas no Brasil.

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De acordo com a médica, durante os dias frios é comum que haja uma piora nos quadros de psoríase. A especialista explica que, com as temperaturas mais baixas, as pessoas costumam tomar banhos mais quentes, e se expõem menos ao sol, o que piora as lesões.

''O ideal é evitar banhos prolongados e água muito quente. Outra dica importante é a exposição solar controlada, sem filtro solar nas áreas acometidas. Geralmente recomendamos 15 minutos de sol ao dia ou em dias alternados'', diz a médica.

Cristina Salaro alerta que, além do tempo frio, estresse, álcool em excesso, tabagismo, pouca luz solar e traumas - machucados sobre a pele – também podem piorar as lesões de quem sofre com a doença crônica .

Principais sintomas da psoríase

  • Lesões avermelhadas na pele, que descamam e formam "casquinhas"; elas podem ser mais esbranquiçadas ou transparentes
  • Descamação extensa no couro cabeludo
  • Unhas grossas, espessas e descamativas
  • Inchaço nas articulações

Tratamento da psoríase

A médica Cristina Salaro lembra que a psoríase não tem cura, mas que pode ser controlada, principalmente com medicamentos imunomoduladores.

"Cerca de 80% dos casos, são leves e moderados e podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol", diz a dermatologista.

Para quem não consegue se expor ao sol todos os dias, os banhos de ultravioleta A e B também são recomendados. No entanto, esse tipo de intervenção deve ocorrer em clínicas especializadas e sob rigorosa orientação médica, alerta a especialista.

''Mesmo com o tratamento, nem sempre é possível reverter a descamação quando ela já estiver instalada. Mas vale lembrar que a pele se renova, e que se instituirmos os cuidados de hidratação corretamente essa descamação pode ser controlada'', diz Cristina Salaro.

Entenda o que é psoríase

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