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Polícia Científica convoca familiares de desaparecidos para registrar material genético

Dados mostram que menos de 10% dos 1.500 casos de desaparecidos contam com registro de amostras

A Polícia Científica de Alagoas alertou que, dois mais de 1.500 casos de pessoas desaparecidas que foram registrados no estado, menos de 10% das famílias trouxeram para o projeto Desaparecidos amostras de material genético, que devem fazer parte da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG).

As amostras são importantes para que possam ser feitas buscas em vínculos genéticos entre familiares e corpos não identificados nos IMLs. Além disso, pessoas vivas sem identificação que moram em abrigos ou albergues e hospitais.

A dona de casa, Irenilda da Conceição, é um dos parentes que não havia procurado os órgãos para trazer o material genético. Seu filho, Elias Natanael dos Santos, desapareceu em janeiro de 2014, em Passo de Camaragibe, no interior de Alagoas. Ela relatou a história durante a reunião do Comitê Gestor Estadual de Política Nacional de Busca por Pessoas Desaparecidas da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas.

“Meu filho foi passar o Natal com os avós e desapareceu. Descobri, na época, que ele saiu com outros dois jovens e não voltou mais para casa. Registrei o Boletim de Ocorrência e chegamos a fazer buscas nas matas e rios, mas não conseguimos localizá-lo. Já se passaram oito anos, perdi o Boletim de Ocorrência, não forneci material biológico no IML, mas não perdi a esperança de achá-lo”, disse a mãe.

Depois do relato, o representante da Polícia Civil no Comitê, delegado Ronilson Medeiros, localizou o Boletim de Ocorrência do caso. Por sua vez, os integrantes da Polícia Científica encaminharam Irenilda da Conceição para o IML de Maceió para fazer a coleta do material genético.

Na última sexta (20), ela foi ao órgão, onde foi recebida pelo perito odontolegista João Alfredo Guimarães. Ela apresentou o Boletim de Ocorrência, foi entrevistada, passou detalhes do caso, fotos do filho desaparecido e, em seguida, o doutor João Alfredo, em um processo rápido e indolor, conseguiu realizar a coleta de amostras biológicas de Iranilda.

Segundo a coordenadora do projeto em Alagoas e chefe do Laboratório Forense do Instituto de Criminalística (IC), Rosana Coutinho, após a coleta, as amostras com os perfis genéticos de familiares de pessoas desaparecidas são inseridas no BNPG (Banco Nacional de Perfis Genéticos). Por meio desse banco, é feita uma busca para tentar encontrar possíveis vínculos genéticos entre familiares e os corpos não reclamados dos IMLs.

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O perito médico legista, Diogo Nilo, autoridade central estadual do Comitê, completou que o IML faz um apelo para que famílias façam a doação de material genético. O comitê também vem apoiando várias ações que buscam os esclarecimentos de casos de desaparecimento, como “Ato Vozes do Silêncio”, que será realizado nesta quarta (25), às 11 horas, na orla lagunar.

O “Ato Vozes do Silêncio - Onde estão nossas crianças?” é promovido pelo Instituto Raízes de Áfricas para chamar a atenção para os casos de desaparecimentos de crianças. Um dos casos que será lembrado no evento é o sumiço da pequena Maria Clara Gomes da Silva, de 5 anos, ocorrido em julho do ano passado, em Maceió.

*com informações da assessoria.

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