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Pais enfrentam problemas e peregrinam para fazer matrículas em escolas estaduais

Desencontro nas informações que são passadas tem causado confusão; Seduc está ciente do caso

Quem depende da rede estadual de ensino para matricular seus filhos está começando a se acostumar com os problemas também virtuais. Em mais um ano, os pais enfrentam contratempos após tentarem matricular os filhos nas escolas próximas à suas residências. Mesmo com a inscrição confirmada no site, ao chegarem à unidade de ensino, a notícia: a direção da escola não permite a matrícula alegando que não há vagas - situação diferente do que é mostrado no site de matrícula. Por isso, diversos pais compareceram à 13ª Gerência Regional de Educação, localizada no Centro de Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa), na manhã desta quinta (23).

O problema acontece com muitas mães. Uma delas é Roseane Santos, que precisa matricular o filho de 15 anos no ensino médio. "A matrícula não foi colocada em canto nenhum. Eu sou do Village, tentei matricular numa escola lá, mas nem apareceu, só apareceu o Cepa. Eu coloquei, mas meu filho não está em canto nenhum. Ontem, a mulher falou que tinham 800 vagas aqui no Cepa, e quando eu cheguei lá, disseram que não está fazendo para o primeiro [ano]. Se não tem vaga, não bota", reclama.

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Roseane ainda aponta um outro problema, também recorrente nos últimos anos. "Disseram pra mim que tem vaga em outro lugar, só que eu não quero, é muito longe. Tem que ser uma escola perto da minha casa, eu tenho uma filha de 4 anos além dele. Eu não posso ficar saindo num caso de uma doença, eu não tenho condições", explica.

Imagem ilustrativa da imagem Pais enfrentam problemas e peregrinam para fazer matrículas em escolas estaduais
| Foto: FOTO: victor lima

Na labuta diária, o desafio é também resolver a questão sem ter com quem deixar os filhos. É o que acontece com Adriana Farias, que estava sozinha com os dois filhos - um de colo e a criança de 12 anos que tentava matricular. "Eu tenho uma menina que estuda em Bebedouro. Fiz a matrícula dela pra ela estudar no Bolão, próximo da minha casa, no Bom Parto. Ela ficou na escola que é tempo integral, 7º ano, só que quando eu fiz a matrícula, a diretora disse que não ia pegar porque não tinha como colocar alunos novatos na escola, sendo que, pelo site, ela ficou lá. A diretora disse que não tinha vaga, mas ela ficou na escola que eu coloquei e me mandaram vir aqui pra resolver", expôs.

O desencontro de informações também é grande. "Eles dizem que tem vaga pra noite, pra os adultos, pra o 6º ano, pra o 9º ano, pra o 1º ano, mas quando a gente chega, não tem. O meu problema é o protocolo também, não estou conseguindo encontrar nem abrir com o CPF", reclamou Maria de Fátima, que acompanhava Roseane na fila de atendimento.

O que diz a Seduc

AGazetaweb pediu um posicionamento à Secretaria de Educação (Seduc) sobre as reclamações das mães. Em resposta, a Seduc informou que está ciente dos casos. "A Seduc informa que está trabalhando ininterruptamente para resolver possíveis problemas de alocação de alunos na pré-matrícula da rede estadual de ensino. Nossos técnicos estão empenhados no atendimento aos pais e na resolução de cada situação", afirmou o órgão, por meio de nota enviada pela assessoria.

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